A semana dos deputados estaduais começou com baixa produtividade. Nesta segunda-feira (3) não houve quórum suficiente para realizar votações. O curioso é que a maioria dos parlamentares estava na Casa, mas poucos registraram presença no painel. Na última recontagem, apenas sete constavam no plenário oficialmente. Quem acompanhou a sessão via claramente a manobra para derrubar os trabalhos. Coube a deputada Janete de Sá (PMN) encerrar as atividades. Atrás da cadeira da presidência vários deputados conversavam animadamente.
Mais prazo
Antes de a sessão cair, o deputado Dary Pagung (PRP) pediu prazo de 30 dias, além do tempo regimental, para a Comissão de Finanças emitir um parecer sobre o orçamento do Estado para 2015. Nesse período será definido um calendário para a realização de audiências públicas.
Apoio ao inimigo I
O Conselho Comunitário de Vila Velha vai eleger a nova diretoria nesta terça-feira (4). Na disputa estão o atual presidente, Marcelo Rosa Costa, e Anselmo Assis. Este último tinha apoio de vereadores, inclusive do presidente Ivan Carlini (DEM) e do prefeito Rodney Miranda (DEM). Mas houve uma reviravolta e Marcello virou o preferido para a reeleição.
Apoio ao inimigo II
A mudança repentina foi causada porque descobriram que Anselmo, vejam só, é filiado ao PSDB e ligado ao ex-prefeito Max Filho (PSDB). Além disso, ele já foi candidato a vereador e deve disputar novamente vaga na Câmara em 2016. Ou seja, a eleição dele para o Conselho seria uma ajuda para fortalecer Max na corrida pela prefeitura canela-verde nas próximas eleições municipais.
Homenagem
O vereador e vice-presidente da Câmara de Marechal Floriano Cezinha Ronchi (PSDB) visitou em Domingos Martins o ex-vereador e ex-deputado estadual Gustavo José Wernersbach, de 103 anos. O encontro, além do papo político, serviu para lhe entregar a Comenda Presidente Nilo Peçanha em comemoração ao centenário da passagem deste por Marechal. A homenagem ao ex-vereador acontece devido aos 23 anos de emancipação política do município.
Curiosidade
Wernersbach foi vereador em Domingos Martins por dois mandatos, mas em um deles sequer teve seu próprio voto. Ele era comerciante e residente do distrito de Todos os Santos, em Guarapari, onde também votava. Como a Justiça não exigia domicílio eleitoral, e muitos de seus fregueses residiam em Domingos Martins, acabou sendo candidato, e eleito, pelo município da região serrana. Isso que é bom de voto.
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