Insatisfeitos com a forma que o vereador Max da Mata (PSD) vem conduzindo a presidência do partido, membros do PSD capixaba estão se movimentando para tirá-lo do posto e já cogitam até a possibilidade do retorno do ex-presidente Enivaldo dos Anjos. O grupo dos rebelados alega que Max vem tomando decisões autoritárias para atender interesses pessoais e sem ouvir a militância. Dizem ainda que até hoje o PSD está perdido, sem saber se fará oposição ou estará na base aliada do futuro Governo.
Sem condições
Max é aliado do prefeito Luciano Rezende e do governador Renato Casagrande (PSB) e agora, depois de ser derrotado na disputa pela vaga na Assembleia, não teria mais condições políticas de conduzir a legenda, diz uma importante liderança da sigla. A mesma fonte diz também que ficou comprovado o enfraquecimento do seu projeto e que é preciso mudança.
Intervenção
Diante do cenário, os rebeldes já acionaram a Executiva nacional. Uma reunião com o presidente Gilberto Kassab já foi solicitada, que por sua vez já fez uma convocação para por fim ao impasse. Na contabilidade interna do grupo, o apoio a Max vem minguando a cada dia, principalmente por conta do comportamento, segundo eles, autoritário do vereador.
Sem diálogo
Presidentes de diretórios municipais também integram o movimento contra Max. Entre eles, estão Adilson Avelina, em Cariacica, e Wanderson Pires, em Vila Velha. Todos defendem mudança urgente no comando da sigla no Espírito Santo. Procurado, Max não foi localizado para comentar o assunto.
Oposição
Além da possibilidade de queda nas receitas para o terceiro ano de mandato, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), vai ter mais uma dor de cabeça na Câmara. Nos bastidores, há um movimento que aponta uma manobra para aumentar a oposição ao prefeito. Vereadores que estão em cima do muro estariam sendo assediado, inclusive, com ofertas de cargos políticos.
Esclarecimento
O deputado Euclério Sampaio (PDT) entrou em contato com a Coluna para esclarecer a nota sobre a presidência do partido em Vila Velha. Ele explicou que todo deputado é indicado para a direção municipal e ele é o único que não tinha. Negou que a decisão tenha qualquer relação com seu parecer pela rejeição das contas do governador Renato Casagrande.
Leia mais sobre o cenário político: