E os protestos em Vitória não param. Até quando?

A semana foi marcada por novos protestos no Espírito Santo. Desta vez, manifestantes foram às ruas contra o projeto de Terceirização que tramita na Câmara dos Deputados. Organizado pela Central dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sindicais, o protesto foi apregoado com uma manifestação para parar a Grande Vitória, fechando ruas, pontes e até portos.

A promessa de impedir o direito de ir e vir da população foi concretizada por algumas horas. Mas a Polícia Militar agiu corretamente para liberar a passagem de veículos. Houve confronto, já que a intenção, segundo o próprio secretário de Segurança, André Garcia, era tumultuar a cidade.

Ao contrário do último protesto contra o Governo Federal, quando 30 mil foram às ruas de forma pacífica, desta vez os manifestantes estavam mais intolerantes, dispostos para o confronto e ganhar no grito a briga contra o Estado democrático de direito.

De acordo com estimativas feitas após o protesto, cerca de 150 trabalhadores apareceram para a baderna que atrapalhou a vida de mais de um milhão de pessoas que precisavam chegar ao trabalho ou a compromissos do dia-a-dia.

Vale lembrar que o movimento é legítimo para aqueles que se sentem prejudicados diretamente pelo projeto que permite a terceirização nas empresas. O que não se pode é promover o tumulto, a confusão e atropelar a constituição em defesa de uma bandeira.

Se por um lado existe o medo da perda de emprego, por outro os empresários garantem que a proposta vai reduzir a burocracia trabalhista e, consequentemente, aumentar a mão de obra.  Os “patrões” dizem que os sindicalistas estão radicalizando e fugindo do diálogo. Para o presidente da Findes, Marcos Guerra, o projeto vai impulsionar a competitividade.

Em pleno dia útil, que deveria ser de trabalho, não se pode admitir que uma pequena parcela da população tente impedir aqueles que querem trabalhar. E o movimento ainda não está satisfeito e está programando novos protestos. É como diz o presidente do Sindicato dos Lojistas, Claudio Sipolatti. “Um país que não está crescendo e pensa em paralisação. O sentimento só pode ser de tristeza”. É isso…

Leia mais sobre o cenário político:

300x200px Blog De Olho no Poder 300x200px Blog Esplanada