Projeto de securitização da dívida sofre resistência na Câmara de Vitória

Não vai ser fácil para o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), convencer os vereadores a aprovar o projeto de securitização da dívida. A matéria está tramitando nas comissões do Legislativo. Atualmente, os contribuintes devem ao Executivo cerca de R$ 1,3 bilhão. Entre alguns parlamentares, no entanto, a proposta sofre resistência, embora já tenha sido utilizada com sucesso em outros estados. Por ser bem técnico, os vereadores estão empenhados em entendê-lo melhor. “Se fosse ao plenário hoje acredito que não seria aprovado”, diz um vereador consultado pela Coluna.

Mais debate
Para discutir melhor o assunto, o vereador Zezito Maio (PMDB) convocou uma audiência pública que será realizada na próxima segunda-feira, no plenário da Câmara, às 15 horas. Dizem que o encontro promete debate acalorado.

Sem quórum
Outra audiência pública foi realizada na Câmara de Vitória durante a semana para discutir as demandas da educação na Capital. Apesar do tema importante, poucos apareceram para o encontro. Estiveram por lá apenas os vereadores Luiz Emanuel (PSDB), autor do pedido da audiência, Marcelão (PT) e Davi Esmael (PSB).

Ausência
Representantes da prefeitura também foram convidados para a audiência, mas não apareceu ninguém. A ausência repercutiu mal entre os professores, até porque no mesmo dia houve protesto da categoria em frente ao Executivo Municipal.

Reclamação
Os professores reclamaram bastante e ninguém escapou das críticas. O vereador Fabrício Gandini (PPS) foi acusado de deixar o movimento de lado, já que quando estava na oposição era um dos mais defensores da causa. Sobrou até para os ex-prefeitos João Coser e Luiz Paulo Vellozo Lucas. Uma professora chegou a chorou ao lembrar das dificuldades que enfrenta para dar aulas. Tenso…

Sem resposta
Cresce na Assembleia a insatisfação dos deputados estaduais em relação ao Palácio Anchieta. O tucano Sérgio Majeski (PSDB), por exemplo, diz que desde o início do mandato fez vários requerimentos de informações protocolados na Casa Civil e até agora não teve retorno. Ao todo, foram 10 pedidos, entre eles, sobre o projeto Escola Viva. Pelo visto está tudo engavetado…

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