Uma confusão (sempre acontece isso) na hora de uma votação no plenário da Assembleia Legislativa causou um verdadeiro bate-boca (mais um) entre os deputados Enivaldo dos Anjos (PSB) e Gildevan Fernandes (PV). O clima ficou tenso e os ânimos se exaltaram. O líder do governo acusou o colega de fazer uma pressão contra a Mesa e Enivaldo, como sempre, não gostou e foi iniciada a baixaria. “Essa Casa não é sua e você não está acima do bem e do mal”, disparou Gildevan contra o colega. A deputada Luzia Toledo (PMDB), que presidia a sessão, um pouco atônita, suspendeu a sessão para acalmar os ânimos. Tudo transmitido ao vivo pela TV Ales.
Alfinetada
Janete de Sá (PMN) (que roubou a cena pelo tamanho do laço que usava na cabeça) acusou a assessoria da Mesa (muito bem remunerada, segundo Janete) de causar o erro que motivou a confusão. Briga de lá, bate-boca de cá e no final ninguém sabia se o parecer tinha sido ou não aprovado. “Isso cria uma insegurança jurídica nesta Casa”, lamentou a deputada.
Novidade
Comitiva da União Nacional de Legisladores e Legislativos (Unale) esteve em Vitória nesta segunda-feira para evento da entidade na Assembleia Legislativa e fez questão de provar a tradicional moqueca capixaba. Curioso é que alguns nunca tinham visto moqueca de banana. A turma experimentou e aprovou.
Na “rodoviária”
Em entrevista ao Folha Vitória, o governador Paulo Hartung (PMDB) voltou a dizer que o aeroporto de Vitória é uma rodoviária do interior e foi lá que a comitiva da Unale foi recebida pelo deputado estadual Sandro Locutor na noite do último domingo. Hartung também foi visto circulando pelo terminal e teve um rápido encontro com Locutor antes dos deputados chegarem.
Corte de gasto
Circula em grupos de WhatsApp uma determinação do Comando da Polícia Militar do Espírito Santo que proíbe que viaturas ultrapasse o valor de R$ 50 para abastecer o veículo. Qualquer abastecimento acima do limite estabelecido está sujeito à punição disciplinar.
Mesmo discurso
Com parte da sessão destinada para o evento da Unale, alguns deputados ficaram preocupados com o tempo da fase das comunicações. Marcelo Santos (PMDB) e Euclério Sampaio (PDT) eram os mais afobados, já que, segundo eles, tinham muitas coisas para falar de Cariacica. (Leia-se ataques à administração do prefeito Juninho).
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