Deputados deixam trabalho de lado e sessão vira piada na Assembleia

Pelo segundo dia consecutivo após o recesso, os deputados estaduais fizeram uma manobra para não votar um veto a um projeto de Lei do Executivo. Com a decisão, a pauta ficou trancada e nenhum dos 19 itens pode ser apreciado. Sem o que fazer, a sessão acabou virando um verdadeiro stand up comedy, com parlamentares fazendo brincadeiras na tentativa de convencer os colegas que estavam no plenário para registrar presença no painel e participar da votação. Nem mesmo com o deputado Sérgio Majeski (PSDB) citando o nome de quem estava fora do plenário a votação foi adiante. Uma vergonha que beirou o ridículo, como bem definiu o tucano Majeski.

Fantasma
Antes do veto entrar em votação, o deputado Gildevan Fernandes (PV), líder do Governo, pediu revisão de quórum. Curiosamente ele estava no plenário, mas por liderar a manobra não registrou presença no painel eletrônico. “Se não está presente como pode pedir revisão de quórum”, questionou Enivaldo dos Anjos.

Bom de bola
O governador Paulo Hartung (PMDB) inaugurou, nesta terça-feira, dois campos de futebol em bairros de Vila Velha. Em seu discurso, disse que vai cumprir a promessa feita pelo seu antecessor, Renato Casagrande (PSB), de entregar novos campos no Estado. Segundo o peemedebista, o dinheiro é curto, mas se foi prometido ele vai cumprir.

Bom marido
No mesmo evento, o governador Paulo Hartung explicou porque deixou de morar em Vila Velha e mudou para Vitória. “Sou marido bem mandado. Quem manda em mim é minha mulher. Mudei de endereço, mas meu coração mora aqui”.

Invasão de privacidade
Mais uma vez o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) usou a tribuna para denunciar o uso de grampo durante uma reunião que aconteceu no gabinete da presidência. Segundo ele, muita gente teve acesso à gravação e exigiu que o “abuso e a intromissão” fossem investigados.

Reajuste
O deputado Da Vitória (PDT) fez questão de parabenizar, em plenário, a jornalista Aline Dias, assessora de imprensa do colega Sandro Locutor (PPS). No final do discurso, afirmou que a servidora pagaria o vinho no final do expediente para as comemorações. O presidente Theodorico Ferraço, que não perde a piada, disse que Aline ficaria sem salário se fosse bancar a festa para todo mundo. Verdade…

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