Aprovado projeto que abre crise entre Assembleia e Ministério Público

A relação entre a Assembleia Legislativa e o Ministério Público, que já não estava muito amistosa, agora azedou de vez. Principalmente depois que foi aprovado na Casa de Leis um projeto que cria uma comissão especial para investigar a atuação e o funcionamento do órgão no Espírito Santo. Coincidentemente ou não, a decisão foi aprovada um dia após o próprio MPES denunciar cinco deputados, entre eles, o presidente da Ales, Theodorico Ferraço (DEM), por uma suposta contratação de funcionários fantasmas. Para o democrata, a promotora responsável pela denúncia, agiu com falta de respeito.

Silêncio
Procurado pelo Folha Vitória, Ferraço afirmou que vai se pronunciar em tempo oportuno. Mas para quem conhece o temperamento explosivo de Ferraço sabe que ele não vai ficar calado por muito tempo. Nos bastidores, há rumores de que ele já estaria planejando seu contra-ataque.

Acusação
Durante a sessão, o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), autor do pedido para criar a comissão especial, fez uma acusação contra o MPES. Segundo ele, alguns promotores de justiça também não estariam cumprindo suas atividades de segunda a sexta-feira em suas comarcas. O embate está só começando…

Estranho no ninho
Na contramão das divergências políticas entre PT e PSDB, o vereador Marcelão (PT) foi o parlamentar mais eufórico com a presença do presidente do Bandes, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), na Câmara de Vitória nesta quarta-feira. Do microfone fez questão de declarar voto no tucano em uma eventual disputa pela prefeitura da Capital em 2016.

Prestação de contas
Luiz Paulo foi convidado pelo vereador Zezito Maio (PMDB) para fazer “prestação de contas” do período em que está à frente do Bandes. Curioso é que o vereador Luiz Emanuel, que é do mesmo partido que Luiz Paulo, nem sabia da agenda. Os dois estão estremecidos desde a eleição do diretório municipal do partido.

Clima de paz
O clima nos corredores da prefeitura de Vila Velha é de tranquilidade após a saída do subsecretário de Administração Clóvis Pereira Neimeg. Ele era visto por muitos como “mão de ferro” e quando sua exoneração foi oficializada foi uma alegria no Executivo. “Parecia até dia de pagamento”, disse um servidor ouvido pela Coluna.

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