Após ter o pedido de expulsão decretado pela comissão de ética do PSDB, o ex-servidor da Câmara de Vitória Armando Fontoura se antecipou à votação do relatório pela Executiva estadual e pediu desfiliação do partido em carta nesta quarta-feira (9). Ele, que trabalhava no gabinete do vereador Luiz Emanuel (PSDB), foi acusado de bater o ponto no Legislativo e ir embora para casa. Apesar de ter apresentado a defesa, os tucanos não se convenceram da sua inocência. Armando diz que sofreu perseguição interna após seu grupo político ter vencido a eleição para o diretório do partido em Vitória. Após entregar sua carta de desfiliação, Fontoura afirmou que o PSDB virou um partido de compadres, já que o vice-governador César Colnago saiu em defesa de Luiz Emanuel no processo. “Tentaram me desqualificar, uma busca sem limites e meu grupo achou melhor eu sair”.
A luta continua
Armando diz que lutou o bom combate e que não vai desistir da política apesar de toda repercussão negativa que o caso ganhou. Segundo ele, outros partidos já lhe ofereceram abrigo e está analisando as propostas. E avisou que também não descarta lançar sua candidatura para vereador no ano que vem. Está confiante que o episódio não vai manchar sua carreira política.
Clima de ressaca
Parece que os quatro dias de feriado foram poucos para os deputados estaduais. Na sessão desta quarta-feira não houve nenhuma votação no plenário por falta de quórum. E agora trabalho por lá só na semana que vem. Enquanto o trabalhador comum…
Sem quórum
O deputado Marcos Mansur (PSDB) até tentou derrubar o veto do Executivo ao seu projeto que torna uma associação de moradores como utilidade pública lá em Barra de São Francisco. Mas apesar da ausência do líder do Governo, Gildevan Fernandes, a sessão foi esvaziada e a votação sobre a manutenção do veto acabou não acontecendo. Luzia Toledo até ficou surpresa e disse que deputado já não pode fazer muita coisa, se não puder nem apresentar projeto dessa natureza vai ser difícil exercer a atividade parlamentar. Vai mesmo…
Viajando
Durante sessão nesta quarta-feira, a deputada Luzia Toledo (PMDB) protocolou pedido de licença para se ausentar da Assembleia. Ela viaja para Portugal, onde participa de evento ligado ao projeto do “botão do pânico”. Fez questão de avisar que os custos da viagem serão bancados pelo próprio bolso.
Mais ausência
Quem também está ausente da Assembleia é o deputado Sandro Locutor (PPS). Ele embarcou para o México para participar de encontro da Confederação Parlamentar das Américas (Copa). Ele só deve retornar aos trabalhos na Casa na próxima semana. O deputado, que é presidente da Unale, é o chefe da delegação brasileira no encontro.
Nova direção
Serão empossadas na próxima segunda-feira (14) as novas diretorias do Conselho Estadual de Direitos Humanos e da Coordenação Estadual de Direitos Humanos. A cerimônia será realizada no auditório do Palácio da Fonte Grande, às 10 horas, e contará com a presença do vice-governador César Colnago. Quem assume a Coordenação é o professor da Ufes Júlio Pompeu. Já o Conselho é composto por 13 membros, que incluem representantes do Executivo, órgãos convidados e entidades da sociedade civil.
Sem diálogo
Durante a sessão, o deputado Sérgio Majeski (PSDB) denunciou que estudantes da rede estadual de São Mateus ocuparam a sede da Superintendência de Educação contra o fechamento de turmas no município. O tucano diz que ninguém consegue falar com representantes do Governo e o impasse continua.
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