Ferraço deve abrir mão de candidatura para tentar eleger Norma Ayub

Em meio à sucessão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) vai dividir as atenções este ano com a disputa eleitoral. Ele não pode mais ser presidente, mas é inegável que sua posição irá influenciar bastante o processo de escolha do seu sucessor. Apontado pelo meio político para concorrer à prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, Ferraço deve mesmo ficar na Assembleia e concluir seu mandato. Mas ele não deve ficar alheio às movimentações em torno do pleito de outubro. Ele é cotado para ser o principal cabo eleitoral da sua mulher, a ex-prefeita Norma Ayub.

Em campanha
Com o possível recuo, ele deve trabalhar e queimar sola de sapato atrás de votos para Norma. Há rumores de que ela quer tentar retomar o Executivo de Itapemirim, já que atualmente a prefeitura está nas mãos da oposição. A briga por lá promete ser acirrada.

Esperando
Norma, que chegou a ser presa durante a Operação Derrama com outros ex-prefeitos, se candidatou à Câmara Federal nas últimas eleições, mas não conseguiu se eleger. Ficou na suplência do deputado federal Lelo Coimbra (PMDB). Na época, houve rumores de que Lelo assumiria uma pasta no Palácio Anchieta para que ela ficasse com sua cadeira em Brasília. Os arranjos não se confirmaram e dizem que até hoje Ferraço não digeriu o fracasso da negociação.

Queda de braço
Um dos poucos vereadores que ainda fazem oposição ao prefeito Rodney Miranda (DEM), o parlamentar Ricardo Chiabai (PPS) conseguiu convencer seus colegas a derrubar o veto do Executivo a um de seus projetos. Pela matéria, fica considerado estado de abandono aqueles veículos estacionados no mesmo em um prazo superior a 30 dias. O prefeito vetou, mas a Câmara entendeu que não havia irregularidade na proposta.

Sem sossego
Na última terça-feira, o ex-governador Renato Casagrande (PSB) gravava sua mensagem de fim de ano no alto do Convento da Penha. No mesmo horário, o atual governador Paulo Hartung (PMDB) apresentava uma balanço do seu primeiro ano de mandato e lembrando, segundo ele, das desorganização em que pegou o Estado do seu antecessor. Casagrande não perdeu tempo e também reuniu a imprensa para se defender. A torcida é para que essa troca de acusações não permanece no ano novo. Já deu, não é?

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