Conheça as propostas para a tecnologia dos candidatos à presidência
Propostas de tecnologia e inovação dos candidato Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL)
Neste domingo (28), o Brasil vai decidir quem será o próximo presidente pelos próximos quatro anos. Jair Messias Bolsonaro é o candidato do Partido Social Liberal (PSL) e Fernando Haddad é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).
Procuramos nos diversos tópicos que os candidatos detalham em seus planos de governo, contudo, você saberá tudo que toca tecnologia e inovação.
Fernando Haddad (PT)
Fernando Haddad propõe a regulação da comunicação para democratizar os meios contra conglomerados e monopólios. Ele também fala em garantir o acesso à Internet de alta velocidade com preço compatível com a renda, ampliando o já existente Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
O documento cita a recém-aprovada Lei de Proteção de Dados Pessoais, que seria utilizada ao lado do Marco Civil da Internet, além de assegurar a neutralidade da rede. O candidato incentiva pesquisas e investimentos que ampliem a presença de empreendedores brasileiros na internet e enaltece veículos comunitários. Além disso, ele promete "inclusão digital e tecnológica das crianças", desde o ensino fundamental.
Em estrutura, a ideia é reabrir o Ministério da Ciência e Tecnologia e criar o Sistema Nacional de Ciências, Pesquisas e Inovação (CP&T) para políticas públicas.
No plano, há preocupações com o setor militar. O candidato fala em "modernização da estrutura nacional de defesa" e melhorar o equipamento das Forças Armadas, com tecnologias nacionais e com uso civil. O modelo energético envolve interromper privatizações, modernizar o sistema elétrico atual e investir em biocombustíveis, como o etanol.
Jair Messias Bolsonaro (PSL)
Bolsonaro defende a liberdade de opinião, informação, imprensa e internet, sendo contra "qualquer regulação ou controle social da mídia". Ele cita "infraestrutura insuficiente e deteriorada" como um desafio urgente do país e promete que obras e serviços públicos serão mais baratos graças ao aumento de fiscalização e transparência na solicitação de verbas.
Além disso, no âmbito militar, há menções a "equipamentos modernos" que protejam o país inclusive contra ameaças digitais. "Nossas Forças Armadas precisam estar preparadas, através de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com a participação das instituições militares no cenário de combate a todos os tipos de violência", diz o documento.
Bolsonaro defende a redução de ministérios e confirmou em entrevistas que o astronauta Marcos Pontes seria o apontado para a pasta de CeT.
*Com informações TecMundo