Nos últimos meses eclodiram inúmeros estudos e evidências científicas legitimando o papel da vitamina D minimizando o risco de agravamento e complicações da Covid-19. Dentre eles, destaco o novo estudo do Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, publicado no mês passado, que concluiu que 80% dos pacientes internados, em um hospital da Espanha, com a infecção causada pelo novo coronavírus apresentaram deficiência do colecalciferol(Vitamina D).
A importância da Vitamina D na saúde humana é muito ampla. Na verdade a vitamina D é um hormônio com inúmeras ações no corpo sendo a mais conhecida a formação de ossos fortes.
Outros estudos têm sugerido que ela pode influenciar também o sistema imunológico o que pode explicar seu benefício no COVID-19. Sua deficiência, a hipovitaminose D, pode estar relacionada com o desenvolvimento das doenças autoimunes, como diabetes mellitus insulinodependente, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus, encefalite autoimune e artrite reumatóide.
Na prática de exercícios físicos e esportes e em atividades do cotidiano, além de garantir a formação de ossos resistentes a vitamina D melhora a força muscular, a resposta eficaz do movimento esportivo e do trabalho, otimiza o ganho de massa muscular principalmente idosos, melhora do rendimento e recuperação muscular posterior aos treinos ou dia de trabalho intenso.
O principal local de produção dessa vitamina é na pele por meio de sua exposição ao sol. Os maiores impactados na dificuldade de produção desse hormônio são: os idosos, devido ao envelhecimento cutâneo; o uso de filtro solar indiscriminado; a baixa exposição à luz solar na vida contemporânea; nas pessoas negras, a melanina atua como barreira à síntese da vitamina D, provocando a hipovitaminose.
Para garantir níveis adequados dessa vitamina podemos recorrer à alimentação, como ilustra o quadro abaixo da Sociedade Brasileira de Pediatria (2016).
É consenso médico que devemos estar sempre muito atentos aos níveis de vitamina D no organismo, independentemente da idade. Um simples exame de sangue é suficiente para identificar se há deficiência, insuficiência ou se os valores estão adequado. Em casos de deficiência ou insuficiência o seu médico pode prescrever suplementação adequada à sua necessidade.
Não deixe a doença se instalar, procure a prevenção sempre!