Instituto de Medicina Reprodutiva: há cinco anos acolhendo vidas
Especializado no tratamento de pacientes com infertilidade ou com desejo de preservar a fertilidade, o espaço é liderado pela médica ginecologista e doutora em reprodução humana Layza Merizio Borges.
Sua equipe multidisciplinar conta com Fernanda Morelato, médica ginecologista e obstetra, especialista em ultrassonografia e pós-graduada em reprodução humana; José Augusto de Almeida, médico urologista especialista em Andrologia, e Arielle Nascimento, psicóloga com ampla experiência em medicina reprodutiva.
Localizado estrategicamente na Enseada do Suá, em Vitória, o Instituto de Medicina Reprodutiva se destaca pelo atendimento humanizado, oferecendo os mais avançados recursos em tratamento de medicina reprodutiva.“O acolhimento integrado e multidisciplinar é o nosso diferencial. Desde o atendimento de nossas secretárias até a assistência médica e o suporte psicológico, o cuidado que ofertamos é repleto de humanização e sensibilidade, pois entendemos nosso trabalho como uma nobre missão: trilharmos junto aos nossos pacientes o caminho em busca do sonho de ter um filho!” afirma Layza.
Para tratar a infertilidade ou auxiliar quem pretende postergar a maternidade/paternidade, o Instituto de Medicina Reprodutiva conta com tratamentos de baixa complexidade, como o coito programado; de média complexidade, como a inseminação artificial, e de alta complexidade, como a Fertilização In Vitro (FIV) com Transferência Embrionária (TE). Dentre eles, a FIV é o que possui a maior taxa de sucesso gestacional, por ser mais avançado tecnologicamente. Nele, a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre no laboratório, e o embrião evolui em uma incubadora até alcançar os estágios de ser transferido para a cavidade uterina. Antes de ser transferido, o embrião pode ser avaliado geneticamente, se indicado, com o objetivo de triar o embrião saudável para transferência, elevando a taxa de gravidez para cerca de 65%.
Soluções inovadoras
O instituto conta ainda com soluções inovadoras para buscar o tão sonhado positivo, como banco de óvulos próprio, em que os óvulos para doação já se encontram congelados, reduzindo o tempo de espera da receptora pela doadora compatível, e a ultrassonografia tridimensional transvaginal, usada para avaliação tridimensional do endométrio como mais um parâmetro de receptividade embrionária na FIV.
“Um estudo realizado por nossa equipe concluiu que quando a espessura endometrial está adequada, ou seja, acima de sete milímetros, há um aumento de 20% na taxa de gravidez. Quando, além da espessura, o volume está acima de 2,5 cm3, esse número aumenta para 40 %”, esclarece Layza, que teve essa importante técnica como tema de sua tese de doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), defendida em 2016 e apresentada durante o Congresso Europeu de Medicina Reprodutiva (Eshre), o maior evento do mundo em ciência e medicina reprodutiva, em Helsink, na Finlândia, no mesmo ano.
Entre os diferenciais do instituto, há o Programa Acolher e o FERTIlife. O Acolher foi pensado e planejado para ofertar acolhimento, suporte e cuidado às doadoras e receptoras durante o processo de ovodoação. “Esse é um protocolo de tratamento na medicina reprodutiva em que os óvulos de uma mulher com idade inferior a 35 anos são doados, de forma voluntária ou compartilhada, a uma mulher com idade mais avançada, em geral acima de 43 anos, ou a uma mulher que apresenta baixa reserva ovariana, que é a receptora. A doadora pode ser conhecida caso haja grau de parentesco de até quarto grau com o casal receptor. Nos demais casos, deve ser sigilosa e anônima”, explica Layza.
Já o FERTIlife tem o objetivo de realizar o check-up da fertilidade feminina e masculina e o papel de preservar o sonho da maternidade e da paternidade. Tem como público-alvo mulheres com idade acima de 25 anos que não tenham perspectivas de gravidez a curto prazo. Também é recomendado para homens a partir dos 18 anos que desejam se tornar pais no futuro, para que possam checar o estado geral de sua saúde, já que a infertilidade masculina pode ser genética ou adquirida ao longo da vida.
Excelência em saúde
Para Layza, o reconhecimento em Excelência em Saúde 2022 na categoria Clínica de Reprodução Humana demonstra um elo de confiança muito grande na seriedade do trabalho desempenhado. “Somos gratos aos nossos pacientes por nos confiarem momentos tão preciosos. Somos felizes em trabalhar em uma área tão linda e tão nobre. Poder ajudar as pessoas a realizarem o sonho de ter um filho não é apenas um trabalho, é uma missão”, diz Layza, emocionada.
Um dos maiores desafios da área, de acordo com a médica, é lidar com expectativas de corações sofridos por não realizarem algo que parece tão natural. “Ser mãe é um dos papéis mais importantes na vida de uma mulher, mas nem sempre esse desejo é fácil de se tornar realidade. A infertilidade é mais comum do que parece e, para nós, é uma grande responsabilidade lidar com esse sonho, mas, sem dúvida, muito gratificante quando conseguimos realizá-lo”, pondera.
Para 2022, ela promete que a equipe do instituto continuará ofertando seu melhor. “Seguiremos sendo resposta para um coração cheio de dúvidas, olhar afetuoso para lágrimas que correm, palavras de consolo para quem passa noites em claro e já pensa em desistir. Seguiremos cuidando, com amor e dedicação, para tornar esse caminho mais leve, e unindo ciência e fé torcemos para presenciar cada vez mais milagres, como os que já testemunhamos”.