Saúde

Zinco: conheça mais sobre um dos suplementos mais consumidos em 2020

O farmacêutico explica que o aumento na busca pelo Zinco aconteceu em virtude de uma maior preocupação da população a respeito da imunidade, em decorrência da pandemia

Foto: Reprodução

Apesar de existirem tantas vitaminas importantes para o corpo humano, um material tem ganhado destaque no último ano e conquistado novos adeptos à sua ingestão: o zinco. Essencial para a vida, ele possui diversos benefícios para a saúde. 

Como não é produzido pelo corpo, as pessoas precisam consumi-lo através da alimentação. Porém, nem todos conseguem repor através dos alimentos, e por isso a suplementação tem se tornado uma alternativa para a maioria das pessoas que se preocupam com a saúde e principalmente com o sistema imunológico.

O farmacêutico Márcio Mendes Mello, explica que o zinco foi um dos suplementos mais pedidos de 2020, um crescimento de mais de 60% na sua manipulação.

“A pandemia do COVID levantou ainda mais a bandeira sobre a importância de cuidar da imunidade, e além de estar com as vitaminas em dia, o mineral zinco é um dos mais essenciais nesse cuidado com o sistema imunológico pois ele cria uma defesa contra vírus, bactérias e fungos. De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que não consomem quantidades ideais de zinco têm mais chances de ficarem gripadas com mais frequência, de sofrer ação de agentes infecciosos e permanecerem mais tempo doentes”, explica ele.

Além de melhorar a imunidade e criar essa defesa no organismo, o zinco também possui outros benefícios como ação anti-inflamatória, ajuda a acelerar a cicatrização de feridas, tem ação antioxidante que promove a diminuição na quantidade de radicais livres no corpo, moléculas essas que afetam as funções da células, aumentando, por exemplo, a chance de desenvolver diferentes tipos de câncer. Ou seja, o zinco também é essencial para o funcionamento celular do corpo humano.

“Sem dúvidas, o zinco é um suplemento que veio para ficar na rotina de saúde de muitos brasileiros que aderiram ao mineral na pandemia e muitos outros que ainda devem se atentar sobre a importância da sua ingestão e se tornar adepto da sua suplementação. Lembrando que a ingestão do zinco, assim como muitos outros manipulados, deve ser orientada por um profissional de saúde, já que tanto a falta como o excesso são prejudiciais à saúde humana”, esclarece o farmacêutico. 
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