Brasil é o primeiro país no ranking de cirurgias na face
Envelhecimento populacional e busca por aparência mais jovem elevam índice de procedimentos para melhoria do contorno facial
O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países que mais realizam cirurgias no nariz, orelhas e pálpebras, de acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Foram mais de 448 mil procedimentos cirúrgicos em 2018. O cirurgião Ariosto Santos comenta que estes números revelam uma forte questão cultural das brasileiras, que é a busca por uma aparência mais jovem.
“As cirurgias na face são comuns entre a população a partir dos 60 anos, isso porque o brasileiro que, além de viver, está vivendo melhor, pratica exercícios físicos, cuida da saúde e quer também ter uma aparência mais jovem que reflita este modo de vida. As novas tecnologias, como o uso de células-tronco e preenchimento com tecidos do próprio corpo, tornam os procedimentos cada vez menos invasivos e com efeitos mais naturais”, destaca Ariosto.
De acordo com o cirurgião, a procura pelo facelift é muito comum por pacientes que utilizam vários recursos não invasivos, porém não conseguem os resultados que gostariam. “É uma cirurgia crescente em números, e devido ao aumento da longevidade, a necessidade de ter uma qualidade de vida entre os mais velhos, que querem se cuidar e se produzir mais, se faz muito presente”, explicou ele.
Mulheres são maioria
O médico comenta que, do número total de cirurgias de face realizadas, 85,6% são em mulheres e 14,4% em homens. “Os melhores meses para esses procedimentos são entre maio a setembro, pois a incidência de raios solares e o calor é menor, o que favorece a cicatrização, assim como o resultado final”, orienta.