Saúde

Nadar depois de comer faz mal? Entenda o que é mito e o que é verdade

Especialistas explicam os cuidados necessários para nadar após refeições e os riscos envolvidos

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução/Freepik @drobotdean

Ana Marcela Cunha, renomada atleta de maratona aquática, compartilha sua experiência sobre nadar após refeições. Com uma carreira marcada por conquistas, ela nunca enfrentou desconfortos ao seguir um intervalo adequado entre alimentação e atividade física

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Entretanto, alerta para os riscos de mal-estar quando nadadores consomem alimentos ou suplementos imediatamente antes das provas.

Especialistas recomendam atenção ao tipo de refeição consumida e à intensidade do exercício. Refeições leves e práticas recreacionais são geralmente seguras. 

Contudo, para refeições pesadas, como churrascos ou feijoadas, é aconselhável aguardar de três a quatro horas antes de praticar natação ou outras atividades intensas, como corrida ou musculação.

Por que evitar exercícios intensos após refeições pesadas?

Durante a digestão, nosso organismo direciona o fluxo sanguíneo para o sistema digestivo, o que pode causar sonolência. 

Praticar atividade física intensa logo após comer desvia o sangue necessário para os músculos, prejudicando a digestão e potencialmente causando problemas gastrointestinais, como vômitos e náuseas.

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* Impactos do álcool

O consumo de álcool é desencorajado antes de atividades aquáticas, devido aos riscos adicionais que pode apresentar.

* Natação e segurança

Tomar banho após refeições, desde que não envolva atividade física intensa, é considerado seguro pelos especialistas. Banhos muito quentes, no entanto, podem levar à síncope vasovagal devido ao calor excessivo.

* Cuidados com ambientes aquáticos

Além das praias e piscinas, rios, represas e cachoeiras também requerem atenção. A imprudência pode resultar em acidentes graves, incluindo afogamentos.

Ana Marcela Cunha, em preparação para as Olimpíadas de Paris, segue uma rotina rigorosa de treinos, com cuidados específicos com a alimentação antes das competições e sem jamais treinar em jejum.

Inclusive, em uma das mais exigentes provas de natação com seis horas de duração, Ana Marcela Cunha revela ter buscado um suporte extra. Sob supervisão médica, optou por um inusitado recurso: pêssego em calda. 

Segundo ela, essa escolha não apenas amenizou o desgaste das primeiras três horas de prova, mas também proporcionou o vigor necessário para encarar as três horas seguintes. 

*Com informações do Estadão Conteúdo

Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.
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