Riscos da dengue para bebês e crianças: saiba como proteger
Segundo o Ministério da Saúde, crianças com até 2 anos têm maior risco de desenvolver quadros graves de dengue
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2024 foram registrados mais de 345 mil casos prováveis de dengue no Brasil, quase quatro vezes o observado no mesmo período de 2023.
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Esse aumento alarmante levou estados como Acre, Minas Gerais, Goiás, além do Distrito Federal e a cidade do Rio de Janeiro, a decretarem emergência de saúde pública.
Por que a dengue é mais perigosa para bebês e crianças?
Segundo o Ministério da Saúde, crianças com até 2 anos têm maior risco de desenvolver quadros graves de dengue.
A infectologista pediátrica Flávia Almeida, do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo, explica que a dificuldade das crianças pequenas em expressar sintomas atrasa a identificação da doença, resultando em tratamento tardio.
Importância da hidratação
O tratamento da dengue baseia-se principalmente em hidratação e repouso. O infectologista pediátrico Márcio Nehab, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca que "as crianças precisam de mais líquidos que os adultos, e a não reposição pode levar a complicações".
Sintomas da dengue em crianças e bebês
Os sintomas da dengue em crianças são similares aos dos adultos, mas é crucial redobrar a atenção com os pequenos. Fique atento aos seguintes sinais:
Febre alta
Manchas vermelhas pelo corpo
Dor de cabeça e atrás dos olhos
Dor muscular e nas articulações
Dor abdominal intensa
Vômito persistente
Sangramento de mucosas
Letargia e irritabilidade
Tratamento e prevenção
Tratamento
Não existe um tratamento específico para a dengue. O foco é aliviar os sintomas com repouso, ingestão de líquidos e acompanhamento médico.
Nehab alerta sobre o uso de medicamentos: "Remédios anti-inflamatórios, como a aspirina, aumentam a chance de hemorragia e agravamento da dengue".
Medidas de prevenção
As medidas de prevenção da dengue em bebês e crianças são fundamentais. Confira as principais:
Roupas protetoras: Use calças, camisas de manga comprida e sapatos fechados.
Repelentes: Aplique nas partes expostas do corpo e repasse após contato com água. Verifique a faixa etária indicada pelo fabricante.
Telas de proteção: Instale em camas, portas e janelas.
Uso de ar-condicionado ou ventilador: Se possível, utilize para afastar mosquitos.
Remoção de criadouros: Elimine recipientes que acumulem água, vedação de reservatórios e limpeza de calhas e ralos.
*Com informações do Estadão
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.
