Entenda relação entre sono ruim e demência e avalie risco a partir dos hábitos de descanso
Descubra a complexa relação entre padrões de sono e demência, e como avaliar seu próprio risco através de seus hábitos de descanso
O vínculo entre sono e demência tem intrigado cientistas, que exploram como hábitos de sono podem impactar o cérebro e potencialmente aumentar o risco de doenças neurodegenerativas.
O sono desempenha um papel crucial no cérebro, agindo como um processo de limpeza que remove resíduos celulares, incluindo a proteína amiloide associada à doença de Alzheimer.
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Estudos indicam que adultos mais velhos com menos horas de sono apresentam maior acumulação de amiloide, o que pode afetar negativamente a cognição ao longo do tempo.
Especialistas como Joe Winer, da Universidade de Stanford, sugerem que a qualidade do sono na meia-idade pode ser crucial para reduzir o risco de demência na terceira idade.
Distúrbios do sono, como apneia do sono, também estão ligados a um aumento no risco de demência, possivelmente devido à interrupção do sono e a outros fatores de saúde associados.
Dormir excessivamente, mais de nove horas por noite, pode estar indiretamente ligado a um risco aumentado de demência, embora especialistas enfatizem que pode ser mais um sintoma de problemas subjacentes do que uma causa direta.
Alterações nos padrões de sono podem ser um sinal precoce de demência, afetando áreas do cérebro relacionadas à regulação do sono e dos ritmos circadianos. Problemas como a interrupção do sono REM também podem indicar condições como demência por corpos de Lewy ou doença de Parkinson.
É normal que os padrões de sono mudem com a idade, mas mudanças drásticas podem ser motivo de preocupação. Consultar um médico é recomendado se houver alterações significativas no sono, como insônia persistente ou sonolência excessiva durante o dia.
Entender a relação entre sono e demência é crucial para adotar medidas preventivas desde cedo. Priorizar hábitos de sono saudáveis pode não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também potencialmente reduzir o risco de desenvolver demência no futuro.
