Nova geração de cirurgiões assistidos por robôs

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Saúde

Nova geração de cirurgiões assistidos por robôs

Com centro de treinamento exclusivo, médicos são certificados e podem oferecer procedimentos com mais segurança, menos dor e rápida recuperação

O robô cirurgião da Vinci Xi, um dos equipamentos cirúrgicos mais modernos do mundo, está presente na Rede Meridional há um ano e, em tão pouco tempo, já atuou em quase trezentas cirurgias. Consolidada com um dos programas de robótica de maior êxito do Brasil, a Rede Meridional também se firma como Centro de Formação nessa tecnologia com 13 cirurgiões certificados.

Graças ao treinamento exclusivo, os médicos podem oferecer mais segurança em procedimentos complexos e rápida reabilitação aos pacientes.

Foto: Divulgação / Rede Meridional
Dr. Gustavo Peixoto e Dr. Claudio Borges no Centro de Formação de Cirurgia Robótica

Segundo o médico cirurgião Isaac Walker de Abreu, especialista em cirurgias bariátricas da Rede Meridional, o médico começa sua habilitação em cirurgia robótica fazendo um treinamento on-line na plataforma da empresa que irá fornecer o sistema. Após esse treinamento ele deverá cumprir uma carga horária mínima de 40h em um simulador com exercícios onde deverá passar por diversas avaliações.

Sendo aprovado, ele fará um treinamento no centro cirúrgico manipulando a plataforma robótica sem a presença do paciente, essa fase é chamada de in-service. Durante o treinamento ele deverá também acompanhar a realização de pelo menos 10 cirurgias robóticas realizadas por um cirurgião habilitado.

Após todas essas etapas ele passará por um de treinamento clínico onde poderá realizar as cirurgias supervisionadas por um cirurgião habilitado com vasta experiência em cirurgia robótica, chamado de Proctor. Cumprindo todas essas etapas ele receberá uma habilitação do centro certificador sendo liberado para a realização das cirurgias sem a supervisão do Proctor.

O médico ressalta que a implantação do programa coloca a Medicina capixaba, em especial a cirurgia, no cenário nacional e internacional e que o centro de formação oferece mais segurança aos médicos e pacientes.

“Ter um centro de referência local em cirurgia robótica, democratiza o acesso à essa tecnologia para toda a equipe que lida com cirurgias. Isso possibilita mais cirurgiões habilitados em cirurgia robótica, mais pacientes operados por técnicas cada vez menos invasivas e mais segurança para todos. A tecnologia garante ainda mais pacientes se recuperando mais rápido das cirurgias, com menos dor e menos efeitos adversos”, pontua Isaac Walker.

Já o médico Alberto Buge Stein, cirurgião do aparelho digestivo da Rede Meridional, destaca que a Medicina capixaba vive um momento especial e de revolução, algo semelhante ao que aconteceu na década de 1990 com a chegada da cirurgia por vídeo, que também quebrou paradigmas.

“A chegada da cirurgia robótica ao estado era muito esperada por nós. Acredito que este é só o começo de uma nova era. A evolução das plataformas robóticas, o avanço da inteligência artificial e a Internet 5G devem mudar ainda mais o modo como faremos as nossas cirurgias. É um caminho sem volta. Mas, claro, é válido lembrar que a tecnologia nunca vai substituir a relação médico-paciente, e sim potencializá-la”, diz o médico.

A rede Meridional investiu R$ 25 milhões com o intuito de trazer excelência tecnológica e mais segurança aos pacientes. A cirurgia robótica tem aplicabilidade em procedimentos de diversas áreas como ginecologia, urologia e cirurgia geral e pode beneficiar pacientes em diversos aspectos como a diminuição da dor e do desconforto no pós-operatório, redução de perdas sanguíneas durante o procedimento, menor tempo de internação e ainda, a possibilidade de retorno mais rápido às atividades diárias.

Com a primeira cirurgia robótica realizada em 30 de junho de 2020, a Rede Meridional, mesmo com a pandemia da Covid-19, estabeleceu recorde em programas de robótica, realizando uma das mais rápidas implantações do Brasil. Atualmente, são realizadas cerca de 30 cirurgias robóticas por mês, projetando um crescimento significativo em relação ao primeiro ano.

Foto: Divulgação / Rede Meridional
Dr. Marcos Novaes - Cirurgia Geral

Rede Meridional

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