Hipertensão gestacional: entenda os sintomas e os riscos para o bebê
A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg, medida pelo menos 2 vezes em um intervalo de pelo menos 4h. Seu diagnóstico durante o pré natal é muito importante, se não controlada adequadamente, pode comprometer a saúde da mãe e do bebê.
A hipertensão gestacional ocorre em cerca de 10% das primeiras gestações em mulheres previamente normotensas, aparecendo após a vigésima semana da gravidez. Na maioria das vezes é transitória, retornando aos níveis de pressão normal após 12 semanas do parto.
É muito importante o diagnóstico e o acompanhamento de perto, com tratamento efetivo, para não ocorrer a evolução para situações mais graves como pré – eclâmpsia ou eclâmpsia, que colocam em risco a vida materna e do bebê. Tratando corretamente é possível passar por uma gravidez com hipertensão gestacional sem maiores complicações.
Em geral é uma condição silenciosa diagnosticada durante uma consulta de rotina no pré natal. Quando há sintomas presentes, os mais relacionados são dores de cabeça persistentes, principalmente na nuca, edema em pernas ou braços, dores na barriga, visão embaçada.
A hipertensão gestacional não apresenta proteinúria (excesso de proteínas na urina) que é dosado em exame labortaorial e esse fator a diferencia das formas mais graves de hipertensão durante a gravidez.
A melhor forma de prevenção é um pré natal bem feito, no qual o médico avalia os fatores de risco que aumentam a probabilidade dessa condição acontecer, mede a pressão em todas as consultas e analisa os sintomas, pedindo exames quando necessário, sempre visando o cuidado com a saúde da mãe e do bebê.
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