Congelamento de óvulos: como preservar a fertilidade e ser mãe no futuro

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Dra. Layza Merizio Borges

A fertilidade feminina é finita. E é fundamental que mulheres que desejam ser mães saibam que com a queda progressiva da reserva ovariana e da qualidade dos óvulos as chances de gestar também são reduzidas. Por isso, a importância de se pensar em um planejamento reprodutivo ainda jovem.

Nesse sentido, o congelamento de óvulos tem sido um grande aliado. Seja porque não despertaram ou têm dúvidas sobre a maternidade, medo de se arrepender e ser tarde demais, porque não encontraram o parceiro ideal ou, ainda, porque querem investir na carreira e nos estudos, muitas mulheres têm optado por preservar sua fertilidade, optando por essa técnica para preservar sua fertilidade.

Inclusive, muitas são as famosas que quebraram este tabu e revelado fazer uso do método para ser mãe no futuro, como a atriz e cantora Cleo e as atrizes Paolla Oliveira, Mariana Ximenes e Paloma Bernardi.

O ideal é que o congelamento de óvulos seja realizado antes dos 35 anos, quando ainda é possível que a mulher tenha boa reserva ovariana, apresentando óvulos em boa quantidade e com boa qualidade, com o objetivo de garantir maior segurança e sucesso no procedimento.

Lembrando que a técnica não garante uma gravidez futura, já que assim como uma gravidez natural depende de diversos fatores para seguir adiante. Mas agir de forma preventiva evita ou minimiza os riscos de não-concepção e os advindos da idade. Lembre-se: o congelamento de óvulos é uma opção da Medicina Reprodutiva que dá poder de escolha para a mulher!

Saiba mais sobre preservação da fertilidade feminina

O Instituto de Medicina Reprodutiva conta com o Fertilife, programa que tem o objetivo de orientar sobre a fertilidade feminina, investigá-la e preservá-la.

Ele tem como público-alvo mulheres com idade acima de 25 anos, que não tenham perspectivas de gravidez a curto prazo e que não tenham história familiar de menopausa precoce. Para mulheres com este histórico, a investigação deve ser a partir de 18 anos, devido ao risco de doenças genéticas que comprometem a fertilidade feminina, sendo indicado o congelamento a partir dessa idade (exemplo: síndrome do X frágil).

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Dra. Layza Merizio Borges

Médica. Mestre (IAMSPE-SP) e Doutora (UNIFESP) em Reprodução Assistida. Título de Especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira e pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Membro internacional da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE). Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e de Reprodução Assistida (SBRA). Responsável Técnica do Instituto de Medicina Reprodutiva. @medicinareprodutiva