Você sabia? Cigarro eletrônico aumenta o risco de cáries; entenda
Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como ‘vapes’, ganharam popularidade mundial, especialmente entre os jovens. Quando era uma novidade, muitos acreditavam que seriam uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional. Engano!
Com o passar do tempo, pesquisas evidenciaram que o uso desses dispositivos pode viciar e causar danos à saúde. Por possuírem nicotina, solventes e outros componentes tóxicos na composição, podem provocar câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares, além de afetar o desenvolvimento cerebral.
Mas os riscos inerentes ao consumo não param por aí! Os danos à saúde bucal também fazem parte do rol de malefícios.
Estudos recentes apontam que os vapes podem aumentar o risco de uma pessoa ter cárie dentária. Vários fatores, como a sua composição líquida e os aerossóis produzidos, estão associados ao desenvolvimento de cáries.
Os líquidos utilizados nos vapes são saborizados, inclusive com adição de açúcares, que formam uma espécie de película nos dentes. Esses açúcares promovem a proliferação de micro-organismos causadores da cárie, como o Streptococcus mutans (S. mutans).
Além disso, o aquecimento do líquido gera um aerossol que contém vários subprodutos nocivos, que alteram a microbiota oral, gerando um ambiente ideal para a proliferação de bactérias causadoras das cáries.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para os riscos e sugere medidas urgentes de contenção do uso crescente dos cigarros eletrônicos. Eles são proibidos no Brasil, mas o comércio ilegal é uma realidade que movimenta o consumo livre, inclusive por menores de idade.
Com base nessas informações, não seja ingênuo. O cigarro eletrônico não é inofensivo como pode parecer.
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