Será que eu e meus familiares corremos mais risco de desenvolver câncer?
Uma das dúvidas mais frequentes no consultório é se há relação hereditária entre o tumor diagnosticado, o paciente e os demais membros da família.
Primeiramente, é fundamental entender um pouco sobre as causas do câncer.
O câncer é uma doença multifatorial, que envolve fatores do meio ambiente em que vivemos e fatores internos como nosso sistema imunológico, hormonal e genético.
Existem fatores de risco que estão ligados ao meio ambiente são fatores cancerígenos como o ambiente de trabalho (exemplo, indústria química), consumo de álcool e cigarro, sedentarismo e obesidade. Esses fatores alteram em última análise a estrutura genética (DNA) das suas células aumentando o risco de neoplasias.
Já os fatores de risco chamados de “internos” envolvem a capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Fatores genéticos propensos ao desenvolvimento do câncer tornam determinadas pessoas mais suscetíveis do que outras à ação dos agentes cancerígenos do ambiente.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago, ovário e intestino apresentam forte componente hereditário. Porém, a doença não se desenvolve exclusivamente pelo fator genético, ocorre em combinação com os fatores ambientais de exposição ao longo da vida.
Uma das maneiras de você se proteger contra o câncer é buscar ativamente o histórico de casos tanto na família do seu pai quanto na família da sua mãe.
Dica: ligue ou mande uma mensagem para aqueles parentes que “conhecem da vida de todos”. Você provavelmente vai descobrir informações novas. Depois, procure se consultar com um especialista.
Há exames de sangue hoje acessíveis e de alto rigor científico que conseguem nos dizer se existe maior propensão genética de uma pessoa desenvolver câncer, além de auxiliar o oncologista em traçar as melhores estratégias e exames de prevenção.
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