Busca pelo prazer: sinônimo de felicidade ou de sonhos destruídos? Entenda
Se você dá mais importância ao prazer imediato do que à sua saúde e ao cumprimento dos seus objetivos de longo prazo e faz isso repetidas vezes, você está lentamente abdicando da sua qualidade de vida e desistindo dos seus sonhos.
Quantas vezes você exagerou na comida ou na bebida tentando curar alguma emoção ruim? Ou simplesmente porque você trabalhou demais e “merecia”? Esses são alguns exemplos de escolhas que fazemos na busca pelo prazer, e que se feitas várias vezes, só nos afastam de uma vida mais feliz.
Por mais que pareça óbvio, nos esquecemos disso quando não estamos vigilantes e deixamos nossos impulsos guiarem nossas decisões. Nessas horas, sem pensar direito, estamos condicionando todo o nosso bem-estar à circunstâncias momentâneas.
Muito louco, né? Como alguém poderia ser capaz de trocar o bem-estar no longo prazo por um prazer imediato? É isso que você vai entender agora – e também vai descobrir como mudar esse comportamento.
Temos uma região do nosso cérebro que atua como um centro de recompensas. Instintivamente, ele quer a maior quantidade de prazer com o menor esforço possível. É essa parte do cérebro que está atuando quando comemos em excesso e quando gastamos dinheiro além do que podemos, por exemplo.
Muitas vezes, essas ações para conseguir prazer imediato acontecem a partir de um gatilho, que é o que liga o centro de recompensas.
Alguns exemplos de gatilhos são:
* Ameaças;
* Sentimentos de culpa;
* Excesso de restrições alimentares;
* Falta de dormir bem.
É por isso que a ansiedade, por exemplo, é um grande causador desse comportamente de busca por prazer, pois ela nos coloca em um estado de alerta, como se houvesse uma ameaça iminente.
Sabendo disso, para evitar que o seu centro de recompensas seja acionado, sempre procure minimizar os seus gatilhos e identificar quando você estiver diante de um.
Mas quando você já tiver caído em um gatilho e se pegar em um momento de impulso e busca por prazer, calma – nem tudo está perdido. Existe um antídoto para esse comportamento: o propósito.
O propósito te ajuda a ligar a região do seu cérebro responsável por suas ações voluntárias e mantê-la ativa. Assim, você tem maior poder e planejamento sobre a forma como vai agir.
Além disso, o propósito sim é o que vai te fazer feliz. Ele é o combustível que te mantém no caminho da sua realização pessoal – onde a felicidade não é o fim, e sim o meio.
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