Cirurgia robótica e telecirurgia, o futuro chegou!
Dia 7 de setembro de 2001, EM NOVA YORK, o cirurgião Frances, Dr Jacques Marescaux realizou a primeira Telecirurgia do mundo. Utilizando uma plataforma robótica operada pelo Prof. Marescaux em Nova York (EUA), foi possível realizar a remoção da vesícula biliar (colecistectomia) em uma mulher de 68 anos que estavam em Strasburg (FRA), 14.000 km de distância. Essa operação ficou mundialmente famosa batizada de “Operação de Lindbergh”.
Um dos maiores desafios naquela época era o “delay” entre os movimentos do cirurgião em Nova York e a sua visualização na tela 0,2 segundos mais tarde, tornando o procedimento um desafio técnico. Duas décadas mais tarde, o mundo viu a explosão das plataformas robóticas de cirurgia, bem como uma evolução sem precedentes na velocidade de transmissão de dados com a internet 5G.
A geração atual de robôs cirurgiões ainda são robôs escravos, ou seja, 100% controlados por um cirurgião que o comanda através de um console localizado à alguns metros do paciente. A próxima geração, promete já ter a capacidade de realizar o procedimento de forma autônoma, após analisar todos os exames, tomografias, endoscopias, colonoscopias, além de ser capaz de realizar uma simulação realística antes da cirurgia real, sendo possível mudar estratégias e corrigir possíveis erros.
Imagina um paciente em uma área mais distante dos grandes centros da Medicina, poder ser tratado por especialistas na área através da telecirurgia? Isso é uma das vantagens da telecirurgia. Ainda limitado pelo custo elevado das plataformas robóticas, falta de legislação e logística, é questão de tempo para a cirurgia robótica e a telecirurgia entrar de vez na nossa prática diária.
No Espírito Santo nosso grupo já realizou mais de 500 cirurgias robóticas nas mais diversas áreas cirúrgicas, um marco para nosso Estado.