O que é hormônio antimulleriano e qual a relação com a fertilidade feminina?
Reprodução/Freepik @jcomp
As mulheres já nascem com uma reserva ovariana determinada pela quantidade de folículos ovarianos produzidos enquanto estão sendo geradas no útero materno. Quanto menor é a quantidade de folículos produzida, mais cedo a reserva ovariana irá se esgotar.
Além disso, alguns fatores genéticos, cirurgias pélvicas, endometriose, quimioterapia, entre outros, podem comprometer a reserva ovariana de forma mais precoce do que o esperado. O grande problema é que essa redução da reserva é irreversível e a realização do sonho de ser mãe depende diretamente da existência de óvulos viáveis.
O Antimulleriano (AMH) é um exame utilizado para avaliar a reserva ovariana da mulher, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis em seus ovários.
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Quando o resultado do exame de AMH indica um valor baixo, isso pode significar uma diminuição na reserva ovariana e indicar dificuldades para engravidar. No entanto, é importante ressaltar que outros fatores, também influenciam na fertilidade feminina.
Por isso, se a mulher tem o sonho de ser mãe ou dúvidas sobre a maternidade, é importante se programar e não deixar para pensar no assunto somente após os 35 anos. Ao perceber que a maternidade ganhará espaço mais tardiamente, a mulher deve buscar ajuda médica especializada para investigar sua fertilidade.
Entre os exames a serem solicitados estão o Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e o Hormônio Anti Mulleriano (AMH), aferidos no sangue, e a ultrassonografia para Contagem de Folículos Antrais (CFA).
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Com a avaliação de sua fertilidade em mãos, a mulher terá o poder de decidir se tenta engravidar naturalmente, se realiza tratamentos de Reprodução Humana, como a Fertilização In Vitro (FIV) ou se congela óvulos, permitindo a gravidez no futuro.
Lembre-se: informação é poder!
