Morte súbita em atletas: entenda as causas e como evitar
Não é tão raro nos depararmos nos meios de comunicação com notícias trágicas de morte súbita em atletas. Estima-se que 1 a 3 a cada 100.000 atletas jovens e aparentemente saudáveis desenvolva taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular (arritmias graves) de início abrupto e morra subitamente durante o esforço.
Cuidado! Não devemos associar a prática de exercício físico pela população geral como um risco.
A prática de atividade física de forma regular e contínua proporciona um efeito protetor na prevenção primária e secundária da doença arterial coronariana devido à melhora do colesterol, triglicerídeos, glicose e redução dos níveis pressóricos. Porém, determinadas doenças cardíacas podem contribuir para o aparecimento de arritmias durante o esforço, situação que contraindica esta atividade.
Existem inúmeras causas, a miocardiopatia hipertrófica é a principal delas, geralmente é uma alteração genética. Nessa doença os músculos do coração ficam anormalmente espessados e dependendo do local hipertrofiado pode atrapalhar o bombeamento do coração. Geralmente não apresenta sintomas e é identificada em exames de rotina do coração, inicialmente eletrocardiograma que pode dar indícios e posteriormente ecocardiograma e ressonância cardíaca. Algumas pessoas podem apresentar dor no peito, sensação de falta de ar ao esforço, palpitações.
Prevenção sempre é o mais indicado, antes da prática de atividade física contínua é sempre muito importante realizar uma avaliação médica.