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A coluna nasce da necessidade de se criar e ocupar um espaço no jornal que proponha o debate, a crítica e a divulgação sobre as artes, no contexto da arte contemporânea. Fernando Augusto, artista visual e professor da UFES e Flávia Dalla Bernardina, advogada e curadora de arte, provocados pelo Folha Vitória, conduzem esta coluna semanal, onde junto a um time de colaboradores do Espírito Santo e de outros estados brasileiros, publicarão às terças-feiras textos sobre arte, fazendo conexões com diversas áreas do conhecimento.

A coluna nasce da necessidade de se criar e ocupar um espaço no jornal que proponha o debate, a crítica e a divulgação sobre as artes, no contexto da arte contemporânea. Fernando Augusto, artista visual e professor da UFES e Flávia Dalla Bernardina, advogada e curadora de arte, provocados pelo Folha Vitória, conduzem esta coluna semanal, onde junto a um time de colaboradores do Espírito Santo e de outros estados brasileiros, publicarão às terças-feiras textos sobre arte, fazendo conexões com diversas áreas do conhecimento.

Crédito imagem: Victor DePrá

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Do rock ao samba: Festival Novos Cantores terá final emocionante em Vitória

A grande final promete ser uma noite memorável, celebrando o talento e a diversidade da música capixaba, com apresentações de Cesar Baldan & Tatá Rocha, Elaine Augusta, Ilus, Jardel Miguel, Kael, Luto Horror Club, Marcelo Sill (banda L20), Norbim, Smile e Vitu. Com estilos que vão do rock ao samba, passando pela MPB, hip-hop e fusões contemporâneas, os artistas refletem a pluralidade e o talento da música autoral produzida atualmente no Espírito Santo.

Obra de Cláudia França. Exposição Inventário Cordilheira, realizada em Campinas, 2019.

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Parte I: o que é e o que faz um curador de arte?

Voltemos ao termo curadoria. Ele implica as considerações postas acima, mas pode mesmo ser simplesmente o efeito de um ato prosaico, cotidiano de escolher: separar algo entre os demais. O estranho tem sido o uso desmesurado do termo no campo da vida comum, deslocamento de algo específico do campo das artes para outro lugar. Sempre tenho em mente a ação profícua de Pietro Maria Bardi como curador do MASP, viajando, visitando acervos particulares, elencando, doando, adquirindo e conservando obras fundamentais da história da arte ocidental para compor o acervo daquele museu. Trata-se da figura ímpar que mescla o guardião de um acervo, promotor de políticas de aquisição de obras, organizador e intérprete de obras e sinais em mostras, as quais aproximam o fechado do museu ao aberto da visita pública. Hoje temos outras possibilidades de curadorias, tantas quantas são as diversas maneiras de manifestação em arte contemporânea, onde operam o diverso, o obtuso, o fora do eixo e outras situações de fronteira em que se encontram as imagens.

Obra de Cláudia França. Exposição Inventário Cordilheira, realizada em Campinas, 2019.

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Listar, cuidar, arranjar, montar e promover encontros: o que faz um/uma curador(a)? Parte I

Voltemos ao termo curadoria. Ele implica as considerações postas acima, mas pode mesmo ser simplesmente o efeito de um ato prosaico, cotidiano de escolher: separar algo entre os demais. O estranho tem sido o uso desmesurado do termo no campo da vida comum, deslocamento de algo específico do campo das artes para outro lugar. Sempre tenho em mente a ação profícua de Pietro Maria Bardi como curador do MASP, viajando, visitando acervos particulares, elencando, doando, adquirindo e conservando obras fundamentais da história da arte ocidental para compor o acervo daquele museu. Trata-se da figura ímpar que mescla o guardião de um acervo, promotor de políticas de aquisição de obras, organizador e intérprete de obras e sinais em mostras, as quais aproximam o fechado do museu ao aberto da visita pública. Hoje temos outras possibilidades de curadorias, tantas quantas são as diversas maneiras de manifestação em arte contemporânea, onde operam o diverso, o obtuso, o fora do eixo e outras situações de fronteira em que se encontram as imagens.

Imagem da feira BAMA – Busan Annual Market of Art – Coréia do Sul. Foto: Bama/Divulgação

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Feiras de arte visual: iniciativas vieram para ficar

Se as Feiras de Arte Visual serão ou não consideradas um “mal do século”, não é possível prever, no entanto, é possível perceber que atuam e determinam como o fluxo da produção artística é tratado ou manipulado neste momento histórico. A enorme quantidade de feiras que ocupam os muitos espaços na Europa, na Ásia, na África, nas Américas e em todos os rincões do mundo dão uma ideia do poder que este mercado vem assumindo nos últimos anos, isto é facilmente constatado pela velocidade e intensidade com que vem se “alastrando”.

Divulgação FWF - Flexal Fashion Week

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Fashion Week Flexal: cultura e identidade em Cariacica

O ponto alto do projeto é o evento que acontecerá durante quatro dias, com diversas atividades expositivas resultantes das oficinas, de quarta-feira (20/11) a sábado (23/11), o grande dia do encerramento, em que o público poderá desfrutar de diversas apresentações culturais: Shows, Desfiles de Moda, Performances de Dança, Batalha de MC’s, Capoeira, Teatro e Circo, Exposição Fotográfica e participação de personalidades convidadas de dentro e fora da comunidade.

Oficina do artista Rick Rodrigues na E.E.E.F.M. João Neiva

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Residência artística leva ateliês a escolas públicas de João Neiva

Desenvolvido entre agosto e novembro deste ano em todas as unidades escolares de João Neiva, o projeto aconteceu em três etapas: os participantes estiveram em uma palestra com a curadora Dani Nogueira para acessar o resgate de memórias através dos sentidos. Em seguida, Rick Rodrigues autou como artista residente junto às turmas, com o objetivo de criar obras bordadas em placas de acrílico para expor no ponto de ônibus da Praça Nossa Senhora do Líbano, no centro da cidade, espaço que já recebeu outras obras de Rick e é um ponto de referência em João Neiva.

Touro de ouro

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A polêmica do Touro de Ouro: símbolos urbanos entre réplicas e mercado

Contudo, há compensações, diz a lenda que o toque nos testículos, focinho ou chifre do touro original, traz sorte nos negócios, isto se tornou um ritual para turistas em New York. Aqui, tudo indica que o suposto artista tocou o referido troféu e parece ter encontrado o “mapa da mina”, pois algumas empresas e particulares já adquiram ou encomendaram seus touros para ornamentar suas residências ou lojas.