O texto inicia com a seguinte colocação: a educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo. Essa capacidade transformadora da educação pode se manifestar de várias maneiras, entre as quais destacam-se três:
(i) ela pode fornecer às pessoas as habilidades e o conhecimento necessários para conseguir um emprego melhor e melhorar sua situação financeira, promovendo ascensão social ao indivíduo, que, às vezes, sai “do nada” e vence na vida; (ii) a educação também pode ajudar as pessoas a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, o que pode ajudá-las a tomarem melhores decisões e resolver problemas; (iii) além disso, a educação pode ajudar as pessoas a aprenderem sobre diferentes culturas e perspectivas, o que pode torná-las mais tolerantes e compreensivas, contribuindo diretamente para um mundo melhor.
Com relação ao item (i), tem-se um impacto imediato da educação na vida do indivíduo. Afinal, um dos benefícios mais importantes da educação é que ela pode ajudar as pessoas a conseguir empregos melhores. Uma pessoa com diploma universitário tem maior probabilidade de conseguir um emprego bem remunerado do que alguém com apenas diploma de ensino médio. Além disso, as pessoas com educação universitária têm maior probabilidade de serem promovidas e de receberem aumentos salariais ao longo de suas carreiras. Aqui, é analisado o impacto da educação na ascensão social do indivíduo e a possibilidade de mudar sua realidade socioeconômica. No entanto, a educação também tem um outro impacto no indivíduo, que vai além do objetivamente mensurável: ela é responsável por produzir a humanidade em cada indivíduo, por desenvolver nele a sua razão – que é o que distingue os seres humanos dos demais animais, tornando os, de fato, humanos. O indivíduo que ousa conhecer, que ousa saber (sapere aude), está se tornando mais humano, elevando o seu espírito. Alexandre Dumas, em “O Conde de Monte Cristo,” lembra que a liberdade pode ser tirada do indivíduo a qualquer momento, mas o conhecimento não.
Neste ponto, passa-se ao item (ii): a educação também pode ajudar as pessoas a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, fazendo com que o indivíduo se recuse a aceitar a realidade como ela é. Questões como “Será que sou feliz?” ou “Qual será a melhor forma de se viver?” surgem por meio do exercício educativo, que imprime nos indivíduos o desejo de saber e, com ele, o pensamento crítico. Essas habilidades são essenciais não só para a vida, pois fazem com que o indivíduo busque de fato a sua felicidade, mas também para o sucesso em muitas carreiras, pois permitem que as pessoas analisem informações, resolvam problemas e tomem decisões informadas. As habilidades de pensamento crítico também são importantes para diferentes esferas da vida cotidiana, pois permitem que as pessoas tomem decisões melhores sobre finanças, saúde e relacionamentos.
Por fim, com relação ao item (iii), além de fornecer habilidades e conhecimento, a educação também pode ajudar as pessoas a se desenvolverem culturalmente. A educação pode expor as pessoas a diferentes culturas e perspectivas, tornando-as mais tolerantes e
compreensivas. A educação também pode ajudar as pessoas a aprenderem sobre a história e a cultura de seu próprio país, proporcionando-lhes um maior senso de identidade e orgulho.
Concluindo, a educação tem o poder de mudar vidas de várias maneiras, seja direta, seja indiretamente. Ela pode ajudar as pessoas a conseguirem empregos melhores, desenvolverem habilidades de pensamento crítico e aprenderem sobre diferentes culturas, convivendo melhor com diferentes culturas e se reconhecendo como membros de uma cultura, de uma sociedade. A educação é um investimento no futuro e pode ajudar as pessoas a viverem vidas mais gratificantes e bem-sucedidas. Mas ela também é responsável por fazer com que se possa viver melhor como membros de uma sociedade, reconhecendo diferenças e, inclusive, levando ao outro uma melhor qualidade de vida como a que se tem ou se deseja ter. A educação, enfim, é uma ferramenta responsável por fazer com que o indivíduo mude a si mesmo, mas também que mude o mundo. Por isso, é válido repetir o que foi dito no começo: a educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo.