Está faltando pouco para início tão aguardado da Copa do Mundo 2022, no Catar. Assim, o Folha Vitória continua trazendo histórias e curiosidades que remetem ao número de dias que faltam para o início do Mundial do Catar. Nesta quarta-feira (09), na regressiva para a Copa do Mundo, faltam 11 dias para o pontapé inicial do maior evento esportivo do mundo.
Esse número para os brasileiros em específico remete a grandes craques, normalmente atacantes, que vestiram a camisa amarela. E na Regressiva para a Copa de hoje, vamos destacar talvez o mais importante craque brasileiro de todas os Mundiais que vestiu a 11: Romário.
O jogador que fez história no futebol, sobretudo na década de 1990, foi o grande destaque da seleção brasileira tetracampeã mundial, em 1994. No entanto, se engana quem acha que ele sempre foi unanimidade no Brasil comandado por Carlos Alberto Parreira.
Polêmicas
Antes da Copa do Mundo, disputada nos Estados Unidos naquele ano, o Baixinho não vinha sendo lembrado nas convocações da seleção para amistosos e jogos das Eliminatórias.
Em entrevista ao ‘Player’s Tribune’, em janeiro, o ex-jogador disse que jamais teria sido convocado para a Copa se o Brasil estivesse bem, uma vez que havia se desentendido com a comissão técnica.
Porém, a má fase da seleção canarinha e o risco de ficar fora do primeiro mundial da história fez Parreira recorrer a Romário no último jogo das Eliminatórias, contra o Uruguai, no Maracanã. Caso fossem derrotados, os brasileiros estariam fora da Copa.
No jogo com caráter decisivo, o Baixinho fez uma partida histórica, distribuiu dribles e marcou os dois gols da vitória brasileira por 2 a 0. Após a exibição de gala, o atacante garantiu a vaga para a Copa do Mundo.
Nome do tetra
Formando dupla de ataque histórica com Bebeto, Romário liderou o time brasileiro no Mundial, sendo o artilheiro da seleção na campanha do tetracampeonato, marcado por gols decisivos no mata-mata contra a Holanda, na vitória por 3 a 2 nas quartas de final, e Suécia, no triunfo por 1 a 0 na semifinal. Na final, após o empate sem gols com a Itália, marcou o dele na disputa por pênaltis.
Melhor do mundo
Após a conquista da Copa do Mundo com a seleção e ter feito boa temporada com a camisa do Barcelona na temporada anterior, o Baixinho foi coroado sendo eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa.
Em outras duas edições de Copas do Mundo, em 1998 e 2002, o atacante foi pedido pelos torcedores para ser convocado. No entanto, os técnicos da seleção Zagallo e Felipão, respectivamente, deixaram o craque de fora e sofreram críticas.