Simpatias e cores: o que os torcedores fazem para atrair boa sorte para o Brasil
O Brasil entra em campo nesta segunda-feira (24) às 13h, contra a Suíça em sua segunda partida na copa do Catar
O grito de hexa está entalado na garganta do brasileiro há mais de uma década. Desde 2006 o Brasil sofre com eliminações precoces e com alguns traumas em Copa do Mundo, cinco para ser mais exato, com nomes de: Muller, Klose, Kroos, Khedira e Schurrle, algozes da seleção no inesquecível 7x1 em 2014.
O Brasil entra em campo nesta segunda-feira (24) às 13h, contra a Suíça em sua segunda partida na copa do Catar e para atrair muita energia positiva e afastar qualquer má sorte, vários torcedores se apegam a manias e até alguns "rituais" pessoais para garantir um bom jogo.
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É o caso do engenheiro e empresário Marlon do Vale, fanático pela seleção, que traz um costume bastante peculiar, não só para garantir o hexa, quanto para esquecer o fantasma do 7x1.
"Risco seis fósforos para chamar o hexa e com o último acendo um incenso de sete ervas para espantar a maldição do 7x1", conta.
Um ritual bastante específico, mesmo que, de acordo com ele, outra goleada como essa seja improvável, é melhor não arriscar. "Olha, não acho que venha outro 7x1, mas é sempre melhor estar prevenido", completa.
O Marlon não está sozinho na busca por boa sorte. Muitos torcedores apostam em um cardápio especial para cada jogo da seleção, como o jornalista Caíque Rocha, que desde 2010 adotou uma dieta diferente para as partidas.
"Eu só abro uma gelada para acalmar os ânimos e dar sorte para a seleção canário. Nesses dias eu também abro mão da carne, decidi que faria isso depois da derrota para Holanda em 2010, para trazer mais sorte. Aquela foi difícil de engolir", conta.
Mas nem só de restrições na dieta são feitos os "rituaizinhos" da copa. As cores também têm lugar, como conta o administrador Ronaldo Garcia.
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"Eu gosto mesmo é de sempre ver o jogo com a cor verde por perto, porque lembra a bandeira do Brasil e também vejo programas de esporte o dia inteiro para ver se está tudo bem com os jogadores", relata.
Já a preocupação com os adversários não é tão presente assim: "Olha, confesso que acompanho para ver sobre o outro time também, mas espero que tenha alguma contusão ou corte, nada contra eles, mas quando a bola começa a rolar, é uma guerra", completa.
*Texto do repórter Guilherme Lage, do Folha Vitória