Cotidiano

Apartamento pega fogo em Vila Velha e a suspeita é de problema no ar-condicionado

As chamas se propagaram em alta velocidade, destruindo o apartamento por completo. Apesar do susto, não houve feridos

Reprodução/TV Vitória
Reprodução/TV Vitória

Um apartamento localizado na Avenida Hugo Musso, uma das principais do bairro Itapuã, em Vila Velha, pegou fogo na noite de terça-feira (11). A fumaça preta se alastrou pelo 15º andar do prédio e os moradores precisaram deixar o imóvel.

De acordo com o proprietário, a suspeita é de que o incêndio tenha começado após um curto-circuito no ar-condicionado no quarto.

Além dos moradores precisaram sair do prédio, também foi necessária a interdição da da rua para o trabalho do Corpo de Bombeiros.

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De acordo com a corporação, os bombeiros constataram que as chamas se propagaram em alta velocidade, destruindo o apartamento por completo. Apesar do susto, não houve feridos.

Eduardo Thiebaut, morador do apartamento, estava com a esposa na varanda quando o incêndio começou. Ele contou que foram momentos de desespero e até tentou conter as chamas com o extintor.

Nós sentimos um cheiro estranho e, quando olhamos para dentro do apartamento, vimos uma fumaça preta e forte. Eu saí correndo, acionei o alarme do prédio, peguei o extintor e, com ajuda de um vizinho, tentei conter as chamas. Mas a fumaça era muito forte e saímos correndo. O único aparelho que estava ligado no quarto era o ar-condicionado, disse.

O vizinho, Luiz Alberto, também relatou desespero no momento do incêndio. A preocupação era tirar todos do prédio de forma segura.

O corredor já estava todo cheio de fumaça, não dava para enxergar nada. Pegamos cachorro, criança no colo e avisamos as outras famílias. Tampamos o nariz com a camisa para descer pelas escadas de incêndio e passamos nos andares para conferir se os alarmes estavam tocando em todos os andares, contou.

As chamas foram contidas pelo Corpo de Bombeiros. A síndica do edifício solicitou perícia, e o prazo para conclusão é de 20 dias, mas que podem ser prorrogáveis. 

*Com informações de Úrsula Ribeiro e Gabriel Cavalini, repórteres da TV Vitória/Record.

Carol Poleze, repórter do Folha Vitória
Carol Poleze Repórter
Repórter
Graduada em Jornalismo e mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).