Cotidiano

Após crise respiratória, Papa Francisco passa "noite tranquila", diz Vaticano

Na sexta-feira (28), o Papa Francisco sofreu um "ataque isolado de broncoespasmo" e teve piora no estado de saúde, segundo o Vaticano

Papa Francisco
Papa Francisco. Foto: Instagram/Vaticano

O Papa Francisco, hospitalizado há 16 dias com pneumonia dupla, passou uma “noite tranquila”, informou o Vaticano neste sábado (1º), um dia após sofrer uma crise respiratória “isolada”. “A noite passou em paz. O Papa está descansando”, disse a Santa Sé em uma breve declaração.

O estado de saúde do jesuíta argentino de 88 anos piorou na tarde de sexta-feira com esta nova crise, após vários dias de melhora, e seu prognóstico continua “reservado”.

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O líder espiritual dos 1,4 bilhão de católicos do mundo está hospitalizado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro por bronquite, que levou a uma pneumonia dupla.

Após vários dias de melhora, o que levou uma fonte do Vaticano a confirmar na tarde de sexta-feira que ele havia saído do estado “crítico”, o pontífice sofreu uma nova crise respiratória algumas horas depois.

“O Santo Padre sofreu um ataque isolado de broncoespasmo”, o que levou a “uma piora repentina de sua condição respiratória”, informou a Santa Sé na sexta-feira.

De acordo com o último relatório médico, o Papa respondeu bem à intervenção dos médicos, que aplicaram “ventilação mecânica não invasiva”, e permaneceu consciente. Seu prognóstico é “reservado”.

Internação mais longa do Papa desde 2021

Esta hospitalização, a quarta e mais longa desde 2021, levanta preocupações sobre problemas anteriores que enfraqueceram sua saúde nos últimos anos: operações no cólon e no abdômen e dificuldades para caminhar.

A situação reabriu questões sobre sua capacidade de desempenhar suas funções, principalmente porque o direito canônico não prevê nenhum problema grave que possa afetar sua lucidez.

Francisco cancelou a audiência programada para este sábado por ocasião do Jubileu e não participará da missa da Quarta-feira de Cinzas, em 5 de março, que será presidida pelo cardeal Angelo de Donatis.

(Com agências internacionais)