Cotidiano

Ataques de piranhas deixam seis pessoas feridas em represa

Prefeitura publicou decreto para proibir a presença de banhistas na represa por conta dos ataques de piranhas

Represa de Broa foi interditada
Foto: Divulgação / Prefeitura de Itirapina

Ataques de piranhas na Represa do Broa, em Itirapina, interior de São Paulo, deixaram seis turistas feridos no último final de semana. Após os episódios, entre sábado e domingo, dias 25 e 26, a prefeitura da cidade interditou o espaço e publicou um decreto proibindo temporariamente a entrada de banhistas no local.

“O decreto abrange toda a extensão da área de banho e os pontos de entrada utilizados por banhistas”, informa a prefeitura, que entende que os ataques representam um risco não apenas aos turistas, mas também às pessoas que moram nas proximidades da represa.

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Medidas de manejo e controle ambiental para reduzir a possibilidade de novos ataques estão sendo realizadas para evitar novos casos, diz a administração municipal.

Os ataques deixaram seis pessoas feridas, entre elas cinco adultos e uma criança. Das vítimas, duas receberam socorro da Defesa Civil e foram encaminhadas para o Hospital São José, enquanto as outras foram socorridas por meios próprios.

Em nota, a prefeitura explica que as piranhas costumam atacar nas aguapés ao longo das margens dos rios, que são os locais onde se reproduzem.

“Os machos defendem seus ninhos contra possíveis ameaças, o que pode resultar em incidentes com banhistas”, diz o comunicado.

Além das interdições, a administração diz que tem consultado especialistas para resolver o problema, e que casos semelhantes já aconteceram em outros municípios, como Pereira Barreto e Santa Cruz da Conceição – este localizado a cerca de 50 quilômetros de Itirapina.

“Entretanto, incidentes como esses são raros na região do Broa, sendo considerados casos isolados vinculados à piracema (movimentos migratória dos peixes para fins de reprodução)”.

“As autoridades reforçam a necessidade de atenção às sinalizações para assegurar a proteção de todos. É importante salientar que é a primeira vez que esse fato ocorreu no Broa”.