Cotidiano

Bebês gêmeos morrem afogados em piscina em MG

Os meninos tinham 1 ano e 4 meses. A Polícia Civil apreendeu o celular da mulher responsável pelas crianças para a investigação

Bebês gêmeos morrem
Bebês gêmeos morrem afogados em MG. Foto: Reprodução/Record

Dois irmãos gêmeos, de 1 ano e 4 meses, morreram afogados em uma piscina no município de Ubá, a 290 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na manhã do último sábado (8).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local os socorristas encontraram os bebês em parada cardiorrespiratória. Manobras de ressuscitação foram realizadas por cerca de 40 minutos, mas as crianças não resistiram.

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De acordo com a Polícia Militar, a mulher responsável pelos gêmeos, de 37 anos, relatou que estava dormindo em outro cômodo da casa, enquanto os bebês dormiam na sala com a filha dela, de 17 anos.

Ao acordar mais tarde, ela verificou que as crianças ainda estavam dormindo e voltou para o quarto.

Foi só quando o filho dela, de 6 anos, a chamou pedindo para esquentar leite, que ela percebeu a ausência dos gêmeos.

Ao procurar pelas crianças, encontrou os dois boiando na piscina. Ela e a filha retiraram os bebês da água e tentaram reanimá-los até a chegada do resgate.

Investigação e apreensão de celular

A mulher afirmou que os gêmeos não eram seus filhos biológicos. Segundo seu depoimento à polícia, a mãe das crianças é uma ex-empregada que morava com ela e decidiu abandonar os filhos após conhecer um homem. A mãe biológica seria usuária de drogas.

A responsável pelos gêmeos revelou que estava em processo para adotar as crianças legalmente. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que apreendeu o celular da mulher para investigação.

O delegado Diogo Abdo Jorge abriu inquérito para apurar o caso, e exames periciais foram solicitados.

Enterro e estado emocional da responsável

Os corpos dos gêmeos foram sepultados no domingo (9). Devido ao forte abalo emocional, a mulher precisou ser levada ao hospital antes de prestar depoimento. Ela foi ouvida e liberada em seguida.

A investigação segue em andamento, e novas oitivas deverão ser realizadas para esclarecer as circunstâncias da tragédia.

*Com informações do Portal R7 e Metrópoles