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As casas de apostas assumiram o protagonismo no mercado de patrocínios do futebol brasileiro. No Campeonato Brasileiro de 2025, a maioria dos clubes da Série A tem uma empresa do setor como patrocinador máster.
Vale destacar que já são diversas casas de apostas com bônus liberadas para operarem no Brasil, com regulamentação que começou desde o primeiro dia de 2025.
Com a regulamentação em vigor, o Brasil estabeleceu diretrizes próprias para o setor. Agora, qualquer empresa que deseja continuar operando no país precisa obter a licença de operação nacional e se adequar às exigências do governo.
Casas de apostas dominam o futebol brasileiro
Entre os clubes da elite do futebol brasileiro, apenas dois não possuem uma casa de apostas como patrocinador máster: Red Bull Bragantino e Mirassol. No caso do Bragantino, a equipe pertence à marca Red Bull, que mantém seu próprio espaço na camisa.
O Mirassol, por sua vez, mantém sua parceria de longa data com a empresa de refrigerantes Poty, que já o acompanha desde as divisões inferiores do futebol brasileiro.
Entre os últimos clubes a firmarem acordos com casas de apostas estão Grêmio e Internacional. Ambos tinham parceria com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), mas optaram por fechar contrato com a mesma empresa: Alfa.bet.
Confira todos os patrocinadores másters das equipes do Campeonato Brasileiro Série A 2025:
- Atlético-MG – H2Bet
- Bahia – Viva Sorte.bet
- Botafogo – Vbet
- Ceará – Esportes da Sorte
- Corinthians – Esportes da Sorte
- Cruzeiro – Betfair
- Flamengo – Pix Bet
- Fluminense – Superbet
- Fortaleza – Cassino Bet
- Grêmio – Alfa.bet
- Internacional – Alfa.bet
- Juventude – Stake
- Mirassol – Guaraná Poty
- Palmeiras – Sporting Bet
- RB Bragantino – Red Bull
- Santos – Blaze
- São Paulo – Superbet
- Sport – Bet Nacional
- Vasco – Betfair
- Vitória – 7KBet
Principais mudanças com a regulamentação no Brasil
O Ministério da Fazenda e a Secretaria de Prêmios e Apostas estabeleceram a regulamentação para o setor de apostas no Brasil, liberando inicialmente 66 empresas para operar. Esse número continua crescendo, já que o processo de solicitação de licença segue aberto e o gosto pelos palpites só aumenta no mundo do esporte.
Para obter a licença de operação, as empresas precisam cumprir uma série de exigências, como o registro nos órgãos regulatórios brasileiros, a implementação de medidas de jogo responsável e a garantia de transparência na divulgação de cotações, notícias e resultados.
As casas de apostas aprovadas devem pagar uma outorga no valor de R$ 30 milhões, o que garante a licença de operação por cinco anos, permitindo que a empresa explore até três marcas diferentes no país.
Essas medidas não apenas geram receita para o governo, mas também aumentam a segurança e a transparência do setor. O objetivo é combater fraudes, proteger os dados dos usuários e evitar que terceiros utilizem contas de apostas de maneira indevida, com o reforço de tecnologias como o reconhecimento facial.
Outro ponto importante da regulamentação é a limitação dos métodos de pagamento. O uso de cartões de crédito foi proibido, priorizando o Pix como principal forma de transação. A medida visa evitar o endividamento excessivo dos apostadores.