Cotidiano

Diarista tem queimadura grave após celular explodir no bolso no ES

Um vídeo do momento em que o celular explode foi registrado dentro de um ônibus do Transcol, em Guarapari

Foto: Montagem/ Folha Vitória
Foto: Montagem/ Folha Vitória

Imagine a seguinte situação: o celular explode no bolso da calça enquanto você está no ônibus! Parece ser algo inimaginável, mas o caso foi registrado na terça-feira (11), pela diarista Maria de Fátima Morais de Araújo Ferreira, de 51 anos.

Um vídeo do momento, registrado enquanto o ônibus do Transcol fazia o trajeto entre o Trevo de Setiba e o Terminal de Itaparica, em Vila Velha, circula nas redes sociais. Em poucos segundos o interior do coletivo tomado por fumaça.

Veja a situação:

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Explosão de celular: filha conta como foi o acidente

Em entrevista ao Folha Vitória, a filha da dona do celular, Thalita Araújo, contou que a mãe sofreu queimaduras de terceiro grau no glúteo e no dedo, mas agradece a Deus pela situação não ter sido pior.

“Como foi queimadura de terceiro grau, ficou um pouco fundo, mas temos que agradecer a Deus que não foi pior e que ela está bem. Não está totalmente bem, mas tem casos onde a queimadura é pior”, disse Thalita.

Estalo ao passar na roleta foi o primeiro alerta

Segundo Thalita, a mãe passou pela roleta e sentiu um estalo no celular que estava no bolso, mas, não imaginou que foi o telefone.

“Ela continuou andando para o meio do ônibus. Com isso, quando ela chegou no meio do coletivo, o celular começou a pegar fogo”.

Ainda conforme a filha da vítima, a fumaça era muito densa e a mãe tentou pegar o telefone que estava no bolso.

“Ela estava gritando pedindo por ajuda, ninguém estava ajudando, teve um homem que até mesmo preferiu gravar do que ajudar”.

Além disso, o motorista ajudou na situação, ele pegou o aparelho e jogou para fora do coletivo. “Ela perdeu o cartão, derreteu bastante, a capinha de trás derreteu”.

Após a explosão, Thalita disse que a mãe recebeu os primeiros cuidados no Pronto Atendimento do Hospital da Mulher em Cobilândia.

Por conta das queimaduras, ela foi encaminhada para o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra.

Vítima pede doações pelo Pix

Thalita também disse que a mãe, que é diarista, está sem celular e sem trabalhar. Elas pedem doação através da chave Pix 27 99644-2027, no nome de Maria de Fátima morais de Araújo Ferreira.

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtor Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória