O dono da embarcação e o piloto da embarcação que explodiu em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, no ano passado, foram indiciados pela morte de dois turistas do Espírito Santo. A tragédia foi registrada em 17 de maio, na Ilha do Japonês, e na lancha estavam dez turistas e o marinheiro.
O menino Davi Freire Zerbone, de 4 anos, e Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, morreram em decorrência da explosão. Além deles, oito pessoas ficaram feridas e precisaram ser hospitalizadas.
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Polícia aponta as causas da explosão
Segundo informações da Polícia Civil, a 126ª Delegacia de Polícia de Cabo Frio concluiu o inquérito e as investigações apontaram que o acidente foi causado pela substituição da tampa do tanque e por excesso de combustível no momento do abastecimento.
“Os indiciados vão responder por dois homicídios culposos, cinco lesões corporais, incêndio e atentado à segurança marítima”, descreveu a Polícia Civil.
Os agentes da Delegacia de Cabo Frio também apuraram que a embarcação não possuía seguro.
No mês de julho de 2024, a Justiça acolheu o pedido para congelar os bens dos responsáveis pelo acidente para garantir indenizações e evitar que os investigados transferissem os seus bens para terceiros.
“Além do congelamento dos bens, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 450 mil em contas”, informou a polícia.
Após as ações, o caso foi encaminhado ao Ministério Público.