Cotidiano

Duas crianças morrem após comerem gelatina em Salvador

Crianças de 5 e 7 anos morreram intoxicadas e mãe foi internada; Polícia suspeita de envenenamento por chumbinho

Família comeu gelatina na terça-feira (4) e começou a apresentar sintomas na quarta (5). Foto: Divulgação/R7
Família comeu gelatina na terça-feira (4) e começou a apresentar sintomas na quarta (5). Foto: Divulgação/R7

Duas crianças, de 5 e 7 anos, morreram na quinta-feira (6) após apresentarem sintomas de intoxicação alimentar depois de comerem gelatina com chumbinho, em Salvador, na Bahia. A mãe dos meninos, de 23 anos, está internada em estado grave.

A família comeu a gelatina na terça-feira (4) e começou a apresentar sinais de intoxicação alimentar na quarta-feira (5).

Além da mãe e dos filhos, o padrasto também ingeriu o alimento. Apesar dos sintomas, eles optaram por não procurar atendimento médico.

LEIA TAMBÉM:

Segunda aeronave com brasileiros deportados dos EUA chega nesta sexta

Advogado postou vídeo minutos antes de aeronave cair em SP

Últimos 4 meses no Brasil foram marcados por série de acidentes aéreos

As crianças, Benjamin e Maria Valentina, foram encontradas mortas na madrugada de quinta-feira (6). A mãe, Yasmin, e o padrasto, Jean da Hora, viram as crianças por volta das 5h, quando foram no quarto delas fechar a janela, por conta da chuva.

O casal recebeu atendimento médico. O homem foi liberado e a mãe precisou ser internada. Jean foi conduzido à delegacia para prestar depoimento.

Polícia encontrou chumbinho na casa da família

Em perícia realizada na casa da família, a Polícia Civil encontrou um frasco de chumbinho, veneno utilizado para matar ratos, o que levantou a suspeita de envenenamento. Também foram coletados materiais, alimentos e pedaços da gelatina.

Membros da família afirmaram que a causa poderia ser a água da casa, que não é filtrada. Porém, outras casas da região também não têm filtragem, segundo relatos de vizinhos à Record.

A causa da morte ainda não foi confirmada até o momento. Os corpos foram encaminhados para análise no Instituto Médico Legal (IML).

*Com informações do ND+