Cotidiano

Festa da Penha 2025 reuniu mais de 2,7 milhões de fiéis em nove dias de celebração no Espírito Santo

Missa do Dia da Padroeira emocionou cerca de 250 mil pessoas no Parque da Prainha, em Vila Velha

Festa da Penha 2025 (Divulgação: Assessoria Festa da Penha)
Festa da Penha 2025 (Divulgação: Assessoria Festa da Penha)

A 455ª edição da Festa da Penha emocionou mais de 2,7 milhões de pessoas que participaram das celebrações em Vila Velha e outros municípios capixabas. Ao longo de nove dias, entre missas, romarias e atos de fé, a tradicional homenagem a Nossa Senhora da Penha reafirmou sua força como o maior evento religioso do Espírito Santo e um dos maiores do Brasil.

O ponto alto da festa aconteceu nesta segunda-feira (28), Dia da Padroeira, com a missa campal no Parque da Prainha, que reuniu cerca de 250 mil pessoas. A celebração foi conduzida pelo arcebispo da Arquidiocese de Vitória, Dom Ângelo Mezzari, e contou com a presença emocionada de fiéis de todas as partes do Estado.

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Ao fim da celebração, a imagem de Nossa Senhora da Penha foi conduzida de volta ao Convento da Penha, sua casa, carregada por marinheiros, em meio a aplausos e lágrimas de gratidão dos devotos.

Caminho da esperança

Com o tema “Com Maria, peregrinos da esperança”, a festa convidou os fiéis a redescobrirem o valor da fé e da esperança. Durante os nove dias, foram realizadas 54 missas e 14 romarias, percorrendo cerca de 600 km por ruas, pontes, estradas e até pelo mar.

No caminho da esperança, caminhamos todos juntos. Jamais esqueçamos que só podemos fazer esse caminho quando Maria vai conosco, destacou Dom Ângelo durante a homilia.

O arcebispo também prestou homenagem ao papa Francisco, sepultado no sábado (26) em Roma. “Tivemos entre nós um rosto amoroso e misericordioso de Deus. Em gratidão, do nosso coração, agradecemos ao papa Francisco”, disse, emocionando a multidão.

Confira fotos do encerramento:

Encerramento da Festa da Penha

Após a missa, a festa continuou com um grande momento de evangelização conduzido pelo Padre Reginaldo Manzotti. Com canções como “A Tempestade Vai Passar”, “Eu Navegarei” e “Ninguém Te Ama Como Eu”, Manzotti levou palavras de fé e conforto a milhares de fiéis presentes.

O frei guardião do Convento da Penha, Gabriel Dellandrea, encerrou a celebração agradecendo aos voluntários, trabalhadores e parceiros que tornaram a festa possível. “Para quem tem fé, a vida nunca tem fim”, disse, resumindo o espírito de esperança que marcou a edição deste ano.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana

Repórter

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.