Em Vitória

Iema analisa “chuva de pó preto” em Camburi e pode multar empresa

Banhistas ficaram cobertos de pó preto no último sábado após dispositivo de segurança ser acionado na ArcelorMittal

Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) está analisando o caso em que uma nuvem de fumaça preta seguida por uma chuva de pó preto atingiu banhistas que estavam na Praia de Camburi, em Vitória. O caso foi registrado no sábado (15).

Segundo o Iema, a análise está com a equipe técnica do setor de Licenciamento que acompanha a empresa, a ArcelorMittal Tubarão.

“Após a análise serão definidas as providências a serem tomadas, que podem variar desde uma notificação até a emissão de multa”, diz o instituto.

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Na tarde de sábado, banhistas e moradores da região de Camburi foram surpreendidos pela nuvem de fumaça preta. Imagens compartilhadas por leitores do Folha Vitória mostram banhistas cobertos pela poeira.

A situação aconteceu após a ArcelorMittal realizar a abertura de um dispositivo de segurança chamado Bleeder. 

Segundo a empresa, foi um procedimento de segurança após uma instabilidade operacional. O bleeder do Alto-Forno 3 “precisou ser acionado em virtude de uma instabilidade operacional pontual” e “os órgãos ambientais foram devidamente comunicados”.

Além disso, na nota, a siderúrgica explicou que, após realizado o procedimento de segurança, a operação foi normalizada imediatamente, sem danos materiais ou às pessoas.

Leia a nota na íntegra:

A ArcelorMittal informa que, na tarde de sábado (15), houve a abertura controlada do Bleeder no Alto-Forno 3. Esse dispositivo de segurança precisou ser acionado em virtude de uma instabilidade operacional pontual. Os órgãos ambientais foram devidamente comunicados. A empresa reforça ainda que não houve danos materiais nem as pessoas e a operação foi normalizada imediatamente após o evento.