Nesta semana, a estrela de “A Pequena Sereia“, Halle Bailey, foi ao cinema disfarçada para assistir de perto sua atuação no live-action. A atriz compartilhou a empolgação nas redes sociais e, claro, encantou os fãs.
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Para muitas pessoas, a reação da protagonista do longa dirigido por Rob Marshall pode parecer uma mera cena de orgulho por um trabalho bem feito, mas vai além.
Com uma protagonista negra, a releitura de um dos maiores clássicos dos Estúdios Walt Disney traz a oportunidade para que a sociedade faça uma importante reflexão sobre representatividade.
Em entrevistas que antecederam o lançamento do filme, que chegou ao Brasil na última quinta-feira (25), o diretor comentou sobre os ataques racistas que Halle sofreu desde a escalação para estrelar a história sobre a sereia Ariel.
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Na internet, muitos internautas defendiam a ideia de que a personagem deveria ser ruiva, como tradicionalmente foi apresentada nos desenhos, e questionavam a tonalidade do cabelo da protagonista.
“Tudo o que fiz foi procurar a melhor Ariel do mundo. Isso foi tudo. Vimos todas as etnias, tantos tipos diferentes de atores, mas a Halle veio e preencheu todos os requisitos do que essa Ariel precisava ser“, defendeu o diretor.
Em setembro, após a divulgação das primeiras imagens do longa, vídeos postados por mães e seus filhos negros assistindo às cenas viralizaram nas redes sociais. A atriz disse que se sentia “maravilhada” com as reações positivas.
Tal repercussão reafirma a importância de ter atrizes e atores de diferentes etnias dando vida a personagens que foram vivenciados somente por brancos durante décadas, por uma ideia enraizada nas produtoras.
Ao apostar na representatividade, a produção abre espaço para debates sobre diversidade, respeito, igualdade, racismo, entre outros tantos conceitos fundamentais para serem debatidos, refletidos e até revistos pelas pessoas.
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Abre ainda a possibilidade de vermos cenas comoventes como a da atriz e apresentadora Giovanna Ewbank com a filha Titi, que ficaram muito emocionadas após assistir ao longa.
Então, sim, vale muito a pena ir aos cinemas e celebrar a mensagem carregada pela nova versão de “A Pequena Sereia”.