O caso da adolescente de 17 anos que foi vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro ainda tem mexido com os nervos de muita gente. Uma delas é da apresentadora Adriane Galisteu. Ela conversou com o R7, mostrou sua indignação e ainda ainda disse o que faria com os mais de 30 homens que atentaram à menina.
– É tão surreal que isso ainda aconteça. Queria ter ido com as mulheres na Avenida Paulista, porque não é uma questão de feminismo, de machismo, é uma questão de educação, é uma questão cultural. O Brasil é um país machista, e eu estaria na Paulista não rasgando o sutiã. Sou uma mulher que respeito profundamente o papel do homem na sociedade, e acho que ele tem o papel dele e a gente tem o nosso. Mas esse caso específico é um nojo. Esses homens têm que ser presos, deveriam cortar o p*** deles fora. Deixar eles aí sem o que eles acham que faz deles uma coisa tão especial. Eu sou um pouco mais radical: se fosse com a minha filha, ia atrás de um por um.
De olho no caso, Galisteu acredita que denunciar é o melhor caminho para que esse tipo de violência acabe.
– Eu fiquei muito chateada, fiquei muito enojada. Acho que as pessoas tem que denunciar, usar o 180, que existe para isso. As pessoas têm medo de ligar. A gente não tem que ter medo de ninguém, apesar de saber que a gente vive hoje uma baita falta de segurança. A pessoa tem medo de falar o que aconteceu com ela, tem medo de falar o que aconteceu com o vizinho, porque não tem segurança nesse país. A gente está vivendo um processo difícil, que falta tudo no Brasil, mas não pode faltar dignidade. Não dá para viver isso em 2016.
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Com informações do Portal R7.
