Após ser adiada duas vezes por conta da pandemia do coronavírus, a novela Um Lugar ao Sol deve finalmente fazer sua estreia no horário nobre global em novembro de 2021. Além da expectativa pela novela inédita, os telespectadores estão curiosos para ver em cena Alinne Moraes e Cauã Reymond como par romântico, 16 anos depois da separação do casal na vida real:
– É engraçado que a gente se reconhece em muitos momentos, o olhar… Para a novela, isso é ótimo. Vai gerar um interesse extra do público, atiçar a curiosidade das pessoas, contou Alinne em entrevista para o jornal O Globo e acrescentou:
– As relações têm que terminar com respeito e amor. A nossa foi assim. Tínhamos o mesmo empresário, muitos amigos em comum, então continuamos nos vendo. Mas voltamos a nos encontrar mesmo quando trabalhamos juntos no filme Tim Maia, dirigido pelo meu marido. Mauro estava escalando o elenco e me perguntou se tinha algum problema caso ele convidasse o Cauã para ser meu ex-namorado no longa. Eu disse que ele era perfeito para o papel. E assim foi… Iniciamos as leituras, a preparação e estabelecemos uma nova relação, uma nova parceria, e graças ao meu marido. Nossos olhos se conhecem de anos, e essa intimidade dá para ver no vídeo. Estamos felizes e empolgados com a oportunidade de estarmos unidos novamente para contar uma linda história.
A atriz também contou que se dá bem com Mariana Goldfarb, atual esposa de Cauã:
– A expectativa por rivalidade entre mulheres é natural. Não deveria, mas a sociedade espera por isso. Dá dinheiro para algumas revistas, sites e meios de fofoca. Infelizmente, vende-se muito mais as inimizades do que as amizades. Mas a Mari é tão linda, tão madura para a idade (a modelo tem 31 anos)… Sempre a segui no Instagram, antes mesmo de namorar o Cauã. É uma menina alto-astral e bem-resolvida. No ano passado, fomos gravar cenas de Um lugar ao sol em Praga, e a Mari foi com o marido. Esse contato foi muito importante para o trabalho. O apoio que ela dá ao Cauã é essencial.
Alinne também abriu o coração sobre sua vida pessoal e revelou que conheceu seu pai apenas quando fez 22 anos de idade:
– Na verdade, não sei como seria a vida com um pai presente. Minha mãe era nova, ele era também. E provavelmente cometeu erros e não assumiu a situação como ela gostaria. Aos 9 anos, eu ficava imaginando o quão vergonhoso deveria ser para ele ter me abandonado. E que quanto mais o tempo passava, mais vergonha ele deveria sentir. Quando finalmente nos encontramos, a primeira frase que meu pai me disse foi: Tenho vergonha. Nunca o julguei.
Ela então contou como a ausência do pai a afeta até hoje, e o quanto ela gosta de ver seu marido, Mauro Lima, com o filho do casal, Pedro Lima, de sete anos de idade:
– Amo ver os dois juntos. Vários espaços vazios dentro de mim acabaram sendo preenchidos por essa relação. Mauro traz uma calma para nosso filho, um pilar forte, uma estrutura. Eu sou forte, mas sou meio desestruturada em alguns aspectos.
Sou muito insegura. Quando me convidam para ir a um programa de TV, faço até xixi na calça por medo. Mas quero que as pessoas olhem para mim. Deve ser algo da infância. Queria ter sido essa criança amada por um pai. Às vezes me pego chorando e digo: Olha aqui eu chorando outra vez como se fosse uma menininha.