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Angelia Jolie diz que as pessoas devem amar umas às outras em meio a pandemia do novo coronavírus

Angelina Jolie, que costuma se manifestar em períodos delicados, falou sobre a pandemia do novo coronavírus em um vídeo especial realizado para a revista TIME. A atriz conversou por chamada de vídeo com a Dra. Nadine Burke Harris, cirurgiã geral de um hospital da Califórnia, nos Estados Unidos, e deu a sua opinião sobre a postura que as pessoas devem adotar nesses tempos de quarentena e isolamento social – medidas essenciais para que a transmissão do vírus diminua em todo o mundo, segundo os especialistas.

– Acho muito importante que as pessoas ouçam isso. Que amem umas às outras, que se preocupem com o próximo. Esteja presente, faça parte de uma rede de apoio, abra seus olhos, independente de você ser um tutor ou um amigo. Realmente espero que as pessoas escutem isso, e que elas se manifestem, prestem mais atenção, e que não estejam paradas em um momento em que estejam pensando Bem, talvez isso não seja problema meu. As crianças não estão indo para a escola agora, e muitas pessoas não estão identificando o que está acontecendo em suas próprias casas.

Jolie também refletiu sobre o aumento de abuso infantil neste período de isolamento. Desta vez, isso foi pontuado em um artigo, também para a revista TIME.

[As crianças] são especialmente vulneráveis a muitos impactos secundários da pandemia em nossa sociedade. Isolar uma vítima da família e amigos é uma tática bem conhecida de controle por parte dos agressores, o que significa que o distanciamento social necessário para interromper a Covid-19 é aquele que inadvertidamente alimentará um aumento direto do trauma e do sofrimento de crianças vulneráveis. [A pandemia] chega em um momento em que as crianças são privadas das próprias redes de apoio que as ajudam a lidar [com os abusos]: de amigos e professores de confiança à atividades esportivas depois da escola, além de visitas à casa de um parente amigo que oferece uma fuga do ambiente abusivo.

A artista, que é mãe de Maddox, de 18 anos de idade, Pax, de 16 anos, Zahara, de 15 anos, Shiloh, de 13 anos, e Vivienne e Knox, de 11 anos de idade, ainda falou sobre o papel da escola nos casos de abuso infantil.

[As escolas] agem como salva-vidas, oferecem oportunidades de salvação e também um escudo, oferecendo proteção a crianças que vivem em ambientes violentos. Não é só que as crianças perderam redes de apoio. O bloqueio também significa menos olhos adultos nesta situação. Em casos de abuso infantil, os Serviços de Proteção à Criança costumam ser chamados por terceiros, como professores, orientadores, coordenadores do programa após a escola e treinadores.

Realmente é uma preocupação válida neste período em que vivemos, não é?