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Angélica defende legalização do aborto e relembra violência patrimonial

A apresentadora Angélica falou sobre alguns tópicos bem polêmicos durante o Roda Viva da última segunda-feira, dia 11. A estrela abriu o jogo sobre a possível candidatura do marido Luciano Huck como Presidente da República e, agora, trazemos para você outros dois tópicos abordados por ela: a descriminalização e a legalização do aborto e a violência patrimonial que sofreu.

Começando pela questão do aborto, Angélica defendeu que a mulher possa ter escolha em relação ao próprio corpo. Como argumento, citou as gestações oriundas de abuso sexual e lembrou que, em alguns casos, a gestante é obrigada a largar os estudos.

– Sou a favor que a mulher tenha escolha sobre o corpo. É ela quem tem que poder decidir isso. Não tenho dúvida de que sim. A gente vê a quantidade de menina que deixa de estudar, para de trabalhar por situações extremas, de estupro. Essa é uma decisão cada vez mais que as mulheres têm que poder tomar, apontou a mãe de Joaquim, Benício e Eva.

No programa lançado em setembro de 1986, Angélica destacou que o debate a respeito do aborto hoje em dia é mais aberto:

– Isso é um ponto positivo para que elas possam tomar a decisão correta sobre o corpo delas, afirmou a protagonista de uma série na Globoplay na qual passa a limpo seus 50 anos.

Angélica cita religião na discussão

Com uma vasta carreira na televisão e no cinema, a apresentadora apoiou que não se misture a questão do aborto com outros temas, citando a religião:

– É importante não misturar religião com isso, temos que ser práticos nesse assunto. A gente não tem que misturar, sabe? Eu sei que é difícil. […] Como eu falei, temos muitas meninas que deixam de estudar, a vida para ali porque aconteceu uma situação e ela tem que poder decidir. É polêmico, complicado porque atinge várias questões, inclusive de religião, mas praticamente falando acho que é assim que tem que ser, concluiu Angélica.

Violência Patrimonial

Acerca das questões patrimoniais que relatou ter sofrido, afirmou que os golpes foram aplicados por terceiros contratados por seus pais.

– Tive que processar empresário, fui roubada, tudo aquilo que a gente ouve tanta gente falar, aconteceu comigo também. E os meus pais tendo que gerenciar isso, colocando advogados, isso e aquilo, disse a apresentadora no Roda Viva.

A apresentadora ainda chegou a afirmar que a inexperiência dos pais acabou contribuindo com os golpes.

– Eu não sou de uma família de artistas. Eles foram tateando o que tinha que ser feito, foi muito na intuição. Eles não eram empresários que poderiam cuidar de uma carreira como virou a minha. Eles contavam com a ajuda de algumas pessoas, e em alguns momentos aconteceram alguns golpes, sim.

Ao finalizar, a estrela afirmou não ter tido nenhum tipo de atrito com os pais, mas decidiu separar o pessoal e o profissional.

– Nunca tive esse tipo de problema, mas em algum momento começou a me incomodar a relação profissional. Numa mesa de Natal, eu ser o centro das atenções, sabe? Aquilo começou a fazer mal, o meu trabalho ser sempre a pauta em casa. Foi distanciando um pouco a família e virando tudo o trabalho. Eu virei uma empresa, declarou.