O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou nesta segunda-feira (15) o resultado da investigação do acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça, aos 26 anos, em novembro de 2021, e concluiu que não houve falha humana.
Um ano e meio depois da partida precoce, a Rainha da Sofrência continua a ser uma das artistas mais importantes do Brasil.
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Marília Mendonça ainda é uma das cantoras mais ouvidas e influentes no país. Leão, do álbum Decretos Reais Vol. 2, está no Top 50 do Spotify Brasil desde o lançamento, no início de janeiro.
Ao retratar a dor de amor que a cantora se destacou e ainda continua sendo inspiração outras mulheres.
“Há um fator determinante para o sucesso de um artista que vai além de suas composições: o carisma. Isso a Marília Mendonça tinha de sobra. Porque não há preconceito nenhum, como o machismo, que resista a essa força natural da personalidade de alguém. Foi dessa forma que ela quebrou paradigmas e estabeleceu um caminho, um norte a ser seguido por outras cantoras sertanejas. Então, a própria luz da Marília pavimentou a estrada para que tivéssemos um sertanejo mais feminino”, disse o pesquisador musical Marcelo de Assis, em entrevista ao R7 em novembro do ano passado.
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Apesar da falta física da cantora, o especialista acredita que Marília sempre estará presente, por meio do legado que deixou.
“Creio plenamente que ela continua ‘viva’ entre nós graças às suas artes. Uma artista da magnitude de Marília Mendonça, que emplacou muitos sucessos e atraiu milhões de pessoas para seus shows, dificilmente terá sua imagem e lembrança fora do consciente popular”, disse.
Marília se foi e deixou centenas de músicas para ser lançadas, além de dúvidas sobre como ficaria o legado dela para o feminejo. De acordo com dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), ainda há centenas de músicas compostas ou interpretadas por Marília registradas que não foram lançadas.
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*Com informações do Portal R7.
