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Após investigação sobre frases polêmicas ditas no BBB19, Rede Globo se posiciona

O BBB19 está dando o que falar! Após Maycon e Paula darem declarações polêmicas no reality show, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro abriu um inquérito para apurar a situação.

– Achei que ia chegar mó faveladão lá, né? Quando vi, o cara era branquinho, morou sei lá quanto tempo na Austrália ou no Canadá, não sei. Falei: não é possível que você fez isso. Mas a mulher era mana mesmo, mana!, disse a loira formada em direito em determinada ocasião, o que repercutiu negativamente na internet e viralizou.

Já Maycon fez um relato sobre ver Gabi e Rodrigo dançando, enquanto tocava a música Identidade, de Jorge Aragão:

– Uma vez vi dois urubus, que eram dois espíritos ruins, que estavam comendo uma macumba que a galera tinha feito. Até então, sentei ali e comecei a comer, de repente comecei a comer e um virou de costas pro outro e começou a se abraçar, fecharam os olhos. (…) Foi assim, eu estava assim comendo nessa cadeira, aí estava o Rodrigo e a Gabi, de repente eu senti um arrepio, começou a tocar umas músicas esquisitas, tá ligado? Aí olhei pros dois e eles estavam em um sincronismo legal, juro por Deus, achei legal. Aí de repente comecei a olhar, escutar uns negócio, tipo assim: Não faça igual eles, aí veio Jesus Cristo na minha mente. Tipo, pra vida, não pra aqui, pra vida inteira: se você fizer igual eles, eles ganham mais coisa.

Essa fala também gerou muito bafafá na web, fazendo com que a delegacia se posicionasse. Agora, procurada pelo ESTRELANDO, a Globo também se posicionou nesta terça-feira, dia 12, a respeito da apuração das declarações:

Não fomos notificados, mas é importante pontuar que a Globo respeita a diversidade, a liberdade de expressão e repudia com veemência qualquer tipo de intolerância e preconceito, em todas as suas formas. Desde 2016 a emissora mantém no ar a campanha Tudo começa pelo Respeito, em parceria com UNESCO, UNICEF, UNAIDS e ONU MULHERES, que atua na mobilização da sociedade para o fortalecimento de uma cultura que não apenas tolere, mas respeite e discuta amplamente os direitos de públicos vulneráveis à discriminação e ao preconceito. Desta forma, é importante reiterar que qualquer manifestação pessoal, equivocada ou não, feita pelos participantes do programa, não reflete o posicionamento da emissora, diz a nota.