Crédito imagem: Victor DePrá

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Do rock ao samba: Festival Novos Cantores terá final emocionante em Vitória

A grande final promete ser uma noite memorável, celebrando o talento e a diversidade da música capixaba, com apresentações de Cesar Baldan & Tatá Rocha, Elaine Augusta, Ilus, Jardel Miguel, Kael, Luto Horror Club, Marcelo Sill (banda L20), Norbim, Smile e Vitu. Com estilos que vão do rock ao samba, passando pela MPB, hip-hop e fusões contemporâneas, os artistas refletem a pluralidade e o talento da música autoral produzida atualmente no Espírito Santo.

Obra de Cláudia França. Exposição Inventário Cordilheira, realizada em Campinas, 2019.

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Parte I: o que é e o que faz um curador de arte?

Voltemos ao termo curadoria. Ele implica as considerações postas acima, mas pode mesmo ser simplesmente o efeito de um ato prosaico, cotidiano de escolher: separar algo entre os demais. O estranho tem sido o uso desmesurado do termo no campo da vida comum, deslocamento de algo específico do campo das artes para outro lugar. Sempre tenho em mente a ação profícua de Pietro Maria Bardi como curador do MASP, viajando, visitando acervos particulares, elencando, doando, adquirindo e conservando obras fundamentais da história da arte ocidental para compor o acervo daquele museu. Trata-se da figura ímpar que mescla o guardião de um acervo, promotor de políticas de aquisição de obras, organizador e intérprete de obras e sinais em mostras, as quais aproximam o fechado do museu ao aberto da visita pública. Hoje temos outras possibilidades de curadorias, tantas quantas são as diversas maneiras de manifestação em arte contemporânea, onde operam o diverso, o obtuso, o fora do eixo e outras situações de fronteira em que se encontram as imagens.

Obra de Cláudia França. Exposição Inventário Cordilheira, realizada em Campinas, 2019.

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Listar, cuidar, arranjar, montar e promover encontros: o que faz um/uma curador(a)? Parte I

Voltemos ao termo curadoria. Ele implica as considerações postas acima, mas pode mesmo ser simplesmente o efeito de um ato prosaico, cotidiano de escolher: separar algo entre os demais. O estranho tem sido o uso desmesurado do termo no campo da vida comum, deslocamento de algo específico do campo das artes para outro lugar. Sempre tenho em mente a ação profícua de Pietro Maria Bardi como curador do MASP, viajando, visitando acervos particulares, elencando, doando, adquirindo e conservando obras fundamentais da história da arte ocidental para compor o acervo daquele museu. Trata-se da figura ímpar que mescla o guardião de um acervo, promotor de políticas de aquisição de obras, organizador e intérprete de obras e sinais em mostras, as quais aproximam o fechado do museu ao aberto da visita pública. Hoje temos outras possibilidades de curadorias, tantas quantas são as diversas maneiras de manifestação em arte contemporânea, onde operam o diverso, o obtuso, o fora do eixo e outras situações de fronteira em que se encontram as imagens.

Imagem da feira BAMA – Busan Annual Market of Art – Coréia do Sul. Foto: Bama/Divulgação

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Feiras de arte visual: iniciativas vieram para ficar

Se as Feiras de Arte Visual serão ou não consideradas um “mal do século”, não é possível prever, no entanto, é possível perceber que atuam e determinam como o fluxo da produção artística é tratado ou manipulado neste momento histórico. A enorme quantidade de feiras que ocupam os muitos espaços na Europa, na Ásia, na África, nas Américas e em todos os rincões do mundo dão uma ideia do poder que este mercado vem assumindo nos últimos anos, isto é facilmente constatado pela velocidade e intensidade com que vem se “alastrando”.