Arte

35ª Bienal de SP chega a Vitória com performance de Rubiane Maia

Na proposta, Rubiane elabora ações em resposta a textos autobiográficos que abordam a memória transgeracional enraizada em questões de gênero e raça.

A artista Rubiane Maia na performance "A língua sempre s dobra diante do inquestionável ou maldito
A artista Rubiane Maia na performance "A língua sempre s dobra diante do inquestionável ou maldito. Livro-Performance, Capítulo VI, 2023." Foto: Bruno Makia

Vitória recebe, a partir desta sexta-feira (30), a itinerância da 35ª Bienal de São Paulo – “Coreografias do Impossível”, em dois espaços culturais da cidade, o Palácio Anchieta e o MAES – Museu de Arte Dionisio Del Santo.

Dia 30 de Agosto, sexta-feira, às 17h, a artista Rubiane Maia, que vive atualmente em Folkstone no Reino Unido, apresentará a performance “A língua sempre se dobra diante do inquestionável ou maldito, Livro-Performance, Capítulo VI”, de 2023.

Este trabalho da artista é uma projeto de longo prazo, em desenvolvimento desde 2018, estruturado em ações performativas apresentadas em capítulos.

Na proposta, Rubiane elabora ações em resposta a textos autobiográficos que abordam a memória transgeracional enraizada em questões de gênero e raça.

No capítulo VI,  que será apresentado no MAES, a artista explora a relação entre linguagem e pertencimento, enfatizando a luta do ‘eu’ com a língua-corpo e a língua-linguagem.

O fio de cabelo é destacado como poderosa linha de fuga e resistência, reivindicando as histórias dos cabelos trançados das mulheres negras, que trazem em si as memórias de seus ancestrais, que transportaram sementes de arroz para as Américas durante a travessia do Atlântico.

A itinerância da 35ª Bienal de São Paulo fica em Vitória até 3 de novembro, com visitação de terça a domingo.