Arte

Artistas capixabas são convidados para compor exposição em galeria do RJ

Os artistas capixabas Ana Folador, João Cóser e André Magnago são os únicos convidados para a exposição de fora do Rio de Janeiro (RJ)

Obra de Andre Magnago exibida na exposição
Obra de Andre Magnago exibida na exposição | Foto: Acervo Pessoal

Os artistas capixabas Ana Folador, João Cóser e André Magnago ganharam destaque na exposição “Percursos”, inaugurada nesta quinta-feira (10), na Galeria GAIA, no Campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

A mostra, que ocorre entre os dias 10 e 30 de outubro, faz parte do Projeto Percursos, uma parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a UFF.

Com curadoria compartilhada entre professores de diversas universidades, como Ítalo Bruno Alves (UFF) e Alexandre Vogler de Morais (UERJ), a exposição conta com a participação dos capixabas . Cada um explora suas subjetividades e linguagens contemporâneas, propondo reflexões sobre a corporeidade em suas obras.

Como se trata de um projeto em parceria entre universidades, a GAP – Galeria de Arte e Pesquisa – da UFES recebe simultaneamente 25 trabalhos de artistas da UFF, UFRJ e UERJ, tendo o “devaneio” como tema central. A exposição fica em cartaz até o dia 7 de novembro e a GAP está aberta à visitação de terça à sexta, das 9 às 12h e das 13 às 17h.

João Coser em frames da videoperformance "Trama e Grãos", 2022, utilizada na exposição
João Coser em frames da videoperformance “Trama e Grãos”, 2022 | Foto: Reprodução

Na obra “Trama e Grão”, apresentada por João Cóser, seu corpo é colocado em uma atmosfera de cuidados e cura. Sua gestualidade evoca feminilidade, desafiando e expandindo as noções de gênero e expressão corporal. André Magnago propõe uma abordagem onde corpos são apresentados em outras dimensões, distorcidos e retorcidos, sugerindo novas formas de presença e percepção física.

Ana Folador apresenta videoperformance, fotografias e uma prosa impressa em tecido de algodão, permeando temas que invocam a memória afetiva e o abandono parental.

Os artistas trazem à tona questões que permeiam o corpo, a identidade e as múltiplas camadas da experiência humana, contribuindo para uma discussão ampliada sobre a contemporaneidade e as possibilidades de representação do corpo.